Comentarista da ESPN se desculpa por suposta fala antivacina: "Estamos numa guerra"
"Sou a favor da vacina", esclareceu
Publicado em 16/10/2021 às 19:35
Comentarista dos canais Disney, Paulo Antunes se desculpou no início da noite deste sábado por uma suposta fala antivacina. Ele declarou que não sabe se as vacinas contra a Covid-19 darão certo e que isso levará algum tempo. A fala aconteceu ontem (15) ele disse ainda que se leva anos para fabricar uma imunização, o que não aconteceu dessa vez. O jornalista se desculpou. "Estamos numa guerra", lamentou.
Paulo comentava no ESPN League e discutia a situação de Kyrie Irving, jogador de basquete do Brooklyn Nets que recusou a vacina e por conta disso, foi proibido de jogar. "Eu respeito, se ele não quiser tomar a vacina, não toma", iniciou Antunes.
"As pessoas precisam colocar no corpo delas o que elas sentem que é certo, se é uma vacina que vai funcionar ou não. Depende... A vacina faz mal? A gente não sabe. Porque geralmente demora muitos e muitos anos de teste para aprovar uma vacina. E foi um negócio muito rápido aqui. Então, consigo entender esse pensamento, acrescentou.
As críticas na fala do jornalista da ESPN
Ele explicou nos Estados Unidos, os jogadores da NBA são obrigados a tomar o antídoto. "É um risco muito grande. Como você vai montar a sua equipe em volta, porque ele é uma superestrela, é o tipo de jogador que você monta a sua equipe em volta dele. Como você vai fazer isso com o Kyrie Irving? Essa é a grande questão aqui."
A fala foi criticada e um dia depois, esclareceu: "Na minha fala, eu fui interpretado como se eu fosse antivacina. Falei com várias pessoas, esclarecidas que respeito, e elas entenderam o que eu falei, mas tiveram a impressão que teve alguns gatilhos de discurso antivacina. Eu sou a favor da vacina, eu tomei a vacina. Tomei dia 10 de junho de 2021, a Janssen."
"Eu encorajo todos a tomarem. Estamos numa guerra e precisamos ser bons soldados, todo mundo precisa lutar tomando a vacina. Eu sou pró-vacina."
O jornalista lamentou que sua fala tenha sido interpretada assim, quando atingimos há poucos dias, 600 mil mortos. "Tenho compaixão. Isso me incomoda profundamente. Simplesmente não é verdade. É o oposto. Achei importante vir aqui hoje e falar justamente sobre isso", encerrou. Confira o vídeo:
pauloantunes