Cinco casais LGBTQIA+ que bombaram nas novelas; lista
Cinco casais LGBTQIA+ que bombaram nas novelas; lista
Publicado em 19/06/2022 às 10:00
O público já suspirou muito pelo amor LGBTQIA+ nas novelas, mas a diversidade de gênero também se tornou tema nas dramaturgias ao ponto dos casais de outras orientações sexuais se destacaram muito mais nos folhetim. Por exemplo, Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) roubaram a cena de Amor à Vida (2013) e fizeram a dupla principal, Paloma (Paolla Oliveira) e Bruno (Malvino Salvador), serem jogados de escanteio na reta final.
Como junho é o mês do orgulho LGBTQIA+, o NaTelinha elencou cinco casais de novelas que fizeram o maior sucesso e mostraram para o público que o amor não tem sexo ou gênero. Confira:
Félix e Niko, Amor à Vida (2013)
No início da trama, Félix foi muito odiado pelo público após ter jogado a própria sobrinha recém-nascida em uma caçamba de lixo. No entanto, o personagem ganhou a empatia do espectador com um drama pessoal: homossexual não-assumido, ele se casou com uma mulher e ter um filho só para não decepcionar o pai, César (Antonio Fagundes).
Após ser desmascarado pelo crime no passado e expulso da família, o protagonista encontrou apoio em Niko. O dono de restaurante ajudou o amigo a se reaproximar da família ao mesmo tempo que Félix descobre que o ama. A cena do primeiro beijo do casal, inclusive, foi um momento muito aguardado pelos fãs da novela.
Ivan e Cláudio, A Força do Querer (2017)
Antes da transição de gênero, Ivana (Carol Duarte) conheceu Cláudio (Gabriel Stauffer) e se apaixonou por ele. No entanto, o homem trans não conseguia se sentir confortável em um relacionamento amoroso ainda no corpo de uma mulher. Já o rapaz tinha preconceito em namorar com uma pessoa transgênero.
O amor dos dois, no entanto, falou mais forte no capítulo final do folhetim de Gloria Perez. Após Ivan terminar o processo de adequação corporal, ele reencontrou o personagem vivido por Gabriel Stauffer na praia, e eles se beijaram. O desfecho deu a entender que ambos estavam dispostos a tentar novamente.
Clara e Marina, Em Família (2014)
Na história de Manoel Carlos, Clara (Giovanna Antonelli) viveu o entrave de ter se descoberto bissexual mesmo em um casamento duradouro com um homem. Ela se apaixona perdidamente por Marina (Tainá Muller), mas tem medo de revelar seus sentimentos porque o marido Cadu (Reynaldo Gianecchini) tem problemas cardíacos.
Por fim, o amor das duas mulheres venceu. Clara conseguiu se separar do ex-marido em bons termos, e elas se casaram no último capítulo da novela.
Jenifer e Eleonora, Senhora do Destino (2004)
Eleonora (Mylla Christie) sofreu um bocado para revelar sua homossexualidade à família. O pai da estudante de Medicina, Sebastião (Nelson Xavier), era um conversador fervoroso e não aceitava o fato de que sua única filha ter se apaixonado por Jenifer (Bárbara Borges).
Apesar dos grandes embates que pai e filha tiveram durante a trama de Aguinaldo Silva, o amor falou mais alto. Eleonora e Jenifer finalmente receberam a benção do rabugento e adotaram uma criança nos capítulos finais.
Marina e Marcela, Amor e Revolução (2011)
Protagonistas do primeiro beijo gay da televisão, Marina (Giselle Tigre) e Marcela (Luciana Vendramini) tiveram a ajuda do público para terem um final feliz no folhetim do SBT. Na época, a emissora lançou uma enquete para decidirem se a personagem vivida por Giselle Tigre ficaria com a médica ou Mário (Gustavo Haddad).
Após a contabilização dos votos, 82% do público foi a favor de um desfecho positivo para as duas mulheres. No entanto, o casal não se beijou no último episódio da trama.
Na época, o SBT preferiu não exibir a segunda cena de carinho entre as duas personagens e provocou a raiva de parte do público. "Não entendemos o porquê. Foi uma decepção", disse Luciana, pouco depois da novela ter sido exibida.