Vai pesar

Governo Lula abre os cofres e vai gastar R$ 240 milhões para enfrentar fake news

Ideia é fazer campanha de conscientização e divulgação


Lula em foto
Lula autorizou o investimento para enfrentar fake news - Foto: Reprodução/Internet

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República está buscando fortalecer a estratégia de comunicação do governo Lula (PT) através de um investimento de cerca de R$240 milhões como contra-ataque à campanha de fake news do gabinete do ódio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Esse valor será direcionado para a contratação de quatro empresas que irão fornecer serviços de divulgação de propaganda institucional, impulsionamento de conteúdo e avaliação do impacto dessas campanhas virtuais. Prevê-se que a licitação seja lançada ainda este ano, abrangendo não apenas a Presidência, mas também diversos ministérios, como a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência, as Relações Institucionais e a Vice-Presidência da República. Essa medida visa atender às necessidades de comunicação dessas entidades que não possuem contratos específicos para esse tipo de serviço.

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Paulo Pimenta (PT), ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, esclarece que o valor exato da licitação ainda não foi definido. Isso ocorre porque estão em andamento levantamentos das demandas das diversas secretarias. O montante a ser destinado dependerá do orçamento de 2024, que o governo tem a obrigação de submeter ao Congresso até o próximo dia 31.

Durante o período de transição, identificou-se a ausência de contratos para a comunicação digital tanto da Presidência quanto de vários ministérios. Atualmente, as páginas oficiais são mantidas temporariamente através de um contrato pré-existente no valor de R$20,5 milhões, firmado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Isso ocorre como uma forma de subcontratação, mediante um Termo de Execução Descentralizada.

Lula muda tudo depois de Bolsonaro

Anteriormente, essa responsabilidade estava sob o domínio do Ministério das Comunicações, que gerenciava os aspectos orçamentários e financeiros dos contratos da Secretaria de Comunicação. No entanto, durante o governo de Bolsonaro, ocorreu uma fusão entre a Secretaria de Comunicação e o Ministério das Comunicações, resultando na recriação da Secom. Hoje, ambas as entidades operam de maneira independente, tendo inclusive apresentado planos de trabalho distintos ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Além disso, as pastas também haviam colaborado na elaboração de uma proposta conjunta no valor de R$2,5 bilhões, visando a execução de serviços de comunicação e produção de conteúdo multimídia para um ano, tudo aprovado pelo presidente Lula.

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