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Um Lugar ao Sol e Pantanal viram testes de fogo para futuro das novelas

As duas produções terão capítulos mais curtos em comparação com suas antecessoras


Alanis Guillen (lado esquerdo) e Cauã Reymond e Alinne Moraes em Um Lugar ao Sol (lado direito)
Um Lugar ao Sol e Pantanal serão as primeiras produções das 21h da gestão Ricardo Waddington - Foto: Montagem
Por Naian Lucas

Publicado em 03/11/2021 às 06:51,
atualizado em 03/11/2021 às 10:37

No dia 8 de novembro, Um Lugar ao Sol vai estrear e será a primeira novela totalmente inédita na faixa das 21h desde o começo da pandemia da Covid-19, além de também do comando Ricardo Waddington. A trama de Lícia Manzo terá menos capítulos, assim como o remake de Pantanal. O objetivo é testar se folhetins mais curtos conseguem ser viáveis financeiramente com frequência e em todos os horários e se isso pode tornar as novelas brasileiras ainda mais atraentes ao mercado internacional.

Inicialmente, Um Lugar ao Sol teria 155 capítulos, mas a direção da Globo optou por cortar 48, ou seja, a produção encerrará com 107 episódios. Já Pantanal vai girar na casa dos 125, podendo ser esticada para 134. Há vários fatores para que os dois enredos sejam curtos.

A primeira é por conta da Covid-19. Ambas vão entrar no ar com quase todo o trabalho finalizado, porque a primeira que as filmagens ocorrerão simultaneamente será Olho por Olho, sucessora do remake de Benedito Ruy Barbosa. Outro ponto é a questão de tornar a linguagem mais ágil.

Com o surgimento do streaming, diretores, atores e autores passaram a reivindicar novelas mais curtas para que eles não ficassem tanto tempo presos há um único produto. Inicialmente, a emissora teria que encontrar soluções financeiras para que as tramas fossem menores e rentáveis. Por isso vem ocorrendo diminuições de capítulos gradativamente.

A Força do Querer e O Outro Lado do Paraíso, por exemplo, tiveram 172 capítulos, enquanto Segundo Sol encerrou com 155. O Sétimo Guardião e A Dona do Pedaço contabilizaram 161 episódios. Amor de Mãe teve 125, mas foi encurtada por conta da pandemia.

Um Lugar ao Sol será a novela mais curta da história da faixa das 21h. Depois Pantanal virá com um pouco mais de capítulos, mas menor do que suas antecessoras. A direção do canal verá como o mercado reage com o formato, principalmente o internacional.

Se elas forem bem sucedidas, o objetivo do canal é fazer com que todas as tramas da emissoras – em todos os horários – sejam com poucos capítulos. É uma maneira que a direção da Casa entende de oxigenar os folhetins, mas sem perder sua identidade.

História de Um Lugar ao Sol

Cauã Reymond e Alinne Moraes em set de Um Lugar ao Sol

Pantanal será o remake da produção homônima da TV Manchete, mas a Globo ainda não deu maiores detalhes das alterações que o enredo terá. Já Um Lugar ao Sol falará de Cristian que resolve buscar o irmão gêmeo após a morte da sua mãe, mas não consegue saber o paradeiro do familiar. É então que o destino lhe prega uma peça. Depois de reencontrar Cristian, Renato acabará sofrendo um acidente, para o desespero do jovem.

Apesar do sofrimento do rapaz, uma grande oportunidade cairá em seu colo, quando ele decide assumir a identidade do irmão e experimentar todo o luxo que nunca teve um dia. Logo o rapaz vai entrar em conflito consigo mesmo, ao perceber que ganhou o mundo, mas perdeu sua origem humilde.

Além do conflito dos irmãos e das vilanias da megera da trama, interpretada por Alinne Moraes, outros assuntos prometem sacudir o horário nobre, como um relacionamento homossexual e outros com diferença de idade.

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