Tentativa

Globo fará pesquisa com o público para tentar recuperar Nos Tempos do Imperador

O folhetim das 18h está em baixa


Cena da novela Nos Tempos do Imperador
Nos Tempos do Imperador está com baixa audiência - Foto: Reprodução/Globo
Por Redação NT

Publicado em 11/09/2021 às 10:45,
atualizado em 11/09/2021 às 14:38

A Globo fará uma pesquisa de avaliação com telespectadores da novela Nos Tempos do Imperador. O objetivo da emissora é tentar descobrir o que tem afastado os telespectadores da produção e provocado baixa audiência. O folhetim tem sido criticado por cenas sobre racismo. De acordo com informações publicadas neste sábado (11) pela jornalista Patrícia Kogut do jornal O Globo, depois de escutar a opinião do público, a direção do canal poderá realizar alguns ajustes nos próximos capítulos. O objetivo é tentar alavancar os índices da trama.

A pesquisa com os telespectadores está prevista para acontecer a partir da próxima semana. Será pela primeira vez que a Globo fará reuniões on-line para entender um pouco mais o que uma novela está agradando ou desagradando as pessoas que a acompanha.

O folhetim de Thereza Falcão e Alessandro Marson vem passando por enorme dificuldade para emplacar na faixa das 18h. Na última semana, Nos Tempos do Imperador ficou abaixo dos 17,0 pontos e tem sido a trama menos vista no horário desde Boogie Oogie (2014-2015).

A novela tem sido muito criticada pelos fatos históricos apresentados na produção. Uma delas é a história de romance entre Pilar (Gabriela Medvedovski) e Samuel (Michel Gomes). Historiadores disseram que é impossível que um branco e uma negra tivessem tanta liberdade para namorar nas ruas do Rio de Janeiro.

Nos Tempos do Imperador e racismo reverso

No capítulo 12, Pilar, uma jovem branca, busca morada na Pequena África, já que Luísa (Mariana Ximenes) partirá em viagem e não poderá mais abrigá-la. O local serve de acolhimento e proteção para negros livres, ex-escravizados, e também fugitivos. A moça tenta convencer Lupita (Roberta Rodrigues), que reluta em dividir o único quarto disponível.

A ideia é vetada por Dom Olu (Rogério Brito), considerado o Rei da Pequena África. O líder explica que Pilar terá facilidade para encontrar outro lugar para morar, o que não acontece com os negros. Ela compreende o argumento, mas seu namorado, Samuel, acusa os outros moradores do reduto de discriminação na cena seguinte. O público não gostou e acusou a trama levantar o tema racismo reverso.

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