Foi embora

Com Paraíso Tropical, público poderá rever última novela de Wagner Moura

Ator trocou as novelas pelo mundo de filmes e séries


Cena de Paraíso Tropical com Wagner Moura em pé
Wagner Moura está de volta às novelas na reprise de Paraíso Tropical - Foto: Reprodução

Na semana passada, o Canal Viva anunciou a novela que irá substituir A Viagem em uma das faixas de reprises do canal a cabo do Grupo Globo. Trata-se de Paraíso Tropical (2007), folhetim nunca reprisado na Globo e que vinha sendo pedida pelo público brasileiro. Mas mais do que rever a história das gêmeas Paula e Taís (ambas vividas por Alessandra Negrini), o telespectador terá a chance de rever o último trabalho de Wagner Moura nas telenovelas brasileiras.

Quando Paraíso Tropical estreou, Wagner Moura estava longe de ser o astro internacional que ele se tornou, com direito até a indicação ao Globo de Ouro. Ao contrário, a novela marcou o debute do artista na faixa das 21h, depois de começar a ganhar destaque na emissora carioca. Agora, com a volta da produção no Viva, o vilão Olavo estará todos os dias na tela novamente.

Muito ligado ao cinema, Moura fez pouca televisão e quase nada de novelas - apenas duas - ao longo de toda a sua carreira. Ele foi o mocinho de A Lua me Disse (2005) e o antagonista, considerado um dos personagens mais memoráveis de toda a novela, em Paraíso Tropical. Mas não foi apenas seu trabalho no folhetim de Miguel Falabella anos antes que o colocou no radar para ser um dos personagens principais da produção das 21h.

Em seu currículo também consta, em 2006, o principal papel da minissérie de Maria Adelaide Amaral, JK, em que Wagner Moura dividiu com José Wilker o papel de interpretar ninguém menos que o ex-presidente brasileiro Juscelino Kubtschek. Com isso, ele recebeu a chance de dar vida a Olavo, o icônico vilão que se envolvia com uma garota de programa, Bebel (Camila Pitanga), numa conturbada relação que acabou virando cult e sempre é relembrada pelo grande público e considerado um dos casais inesquecíveis de nossa dramaturgia.

Wagner Moura fora das novelas

Com Paraíso Tropical, público poderá rever última novela de Wagner Moura

Menos de dois anos depois de ser o vilão de Paraíso Tropical, Wagner Moura explodiu no mundo ao interpretar o Capitão Nascimento, um heroi improvável no filme Tropa de Elite, que conquistou diversos prêmios importantes do cinema mundial e que fez tanto sucesso de bilheteria, que ganhou uma continuação em 2010.

Desde então, o ator passou a se dedicar ao cinema e passou anos fazendo pequenas participações na TV brasileira, como em A Menina Sem Qualidades (2013), da antiga MTV e recusou todos os convites que recebeu para fazer outra novela. Mas enquanto começava a trilhar seu caminho como ator de cinema em Hollywood, ele recebeu uma oportunidade que o transformaria num astro internacional.

Wagner Moura astro internacional

Com Paraíso Tropical, público poderá rever última novela de Wagner Moura

Em 2014, Moura foi confirmado como o protagonista de Narcos, a série original da Netflix e que seria produzida por José Padilha, com quem ele já havia trabalhado em Tropa de Elite. E se no filme nacional ele deu vida a um heroi, dessa vez o ator protagonizaria a série com o papel do traficante Pablo Escobar.

Por três temporadas, Moura foi visto no mundo todo como o personagem e chegou a receber uma indicação ao Globo de Ouro pelo papel. Depois da morte de Escobar na série, o ator já esteve em outros projetos, como o filme Sérgio, também da Netflix e produziu, escreveu e dirigiu o filme nacional Marighela.

Com tanto trabalho internacional, fica cada vez mais difícil imaginar a volta de Wagner Moura para as telenovelas num futuro recente, por isso o retorno de Paraíso Tropical é uma rara oportunidade de ver o artista atuando no principal formato de dramaturgia brasileira.

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