Netflix é a favorita do público LGBTQIA+ no Brasil, diz Nielsen
Comunidade participou de entrevista, que apontou preferências do grupo
Publicado em 09/06/2022 às 18:53,
atualizado em 09/06/2022 às 18:53
O público LGBTQIA+ revelou as preferências quando o assunto é o consumo de conteúdos da TV paga, aberta e de determinados serviços de streaming. Segundo pesquisa feita pela Nielsen, a Netflix apareceu como a plataforma favorita da comunidade, representando 90% das citações da empresa pelos participantes. Dentre as obras mais acessadas no serviço de streaming estão as séries, conteúdo geralmente maratonado pelos LGBTQIA+. 86% dos entrevistados afirmaram assistir este tipo de obra audiovisual na plataforma.
Já no YouTube, 79% das pessoas que responderam à pesquisa revelaram que entram no site para ouvir música. No questionamento sobre acesso a notícias, 72% do público LGBTQIA+ participante contou prefere se atualizar com informações através da TV, seja paga ou aberta.
O levantamento foi feito entre os dias 3 de fevereiro e 10 de abril deste ano, com 602 pessoas de todo o país, sendo 50% dos entrevistados membros da comunidade LGBTQIA+.
Pesquisa aponta hábitos de consumo da comunidade LGBTQIA+
O objetivo da pesquisa é promover a diversidade e revelar hábitos de consumo do grupo, tanto sobre o acesso a conteúdos, como a publicidade voltada para essas pessoas. Vale lembrar que junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+, época em que as empresas aumentam campanhas para a comunidade gay.
"Nós acreditamos que todas as pessoas importam e, para construir um ambiente de mídia mais diverso, é nosso papel representar este público. Não apenas no cenário de consumo de mídia, mas também fomentar a inclusão para que seja visto e considerado em todas as esferas da sociedade. No caso específico da publicidade, é comum vermos muitas campanhas apoiando a causa LGBTQIA+ em junho. Porém, é necessário ir além do mês do orgulho e pensar (e agir sobre) esta causa durante todo o ano, promovendo políticas públicas e corporativas para que seja uma inclusão real dentro dos mecanismos da sociedade", avalia Sabrina Balhes, executiva da Nielsen Brasil.