Batalha

Guerra no streaming: Como as plataformas reagiram após aumento de preços da Netflix

Empresas alfinetaram a gigante americana


Logotipo da Netflix
Netflix recebeu provocações das concorrentes - Foto: Reprodução

A Netflix aumentou os preços dos seus pacotes de mensalidade na última quinta-feira (22) e causou alvoroço nas redes sociais, principalmente de assinantes que ficaram insatisfeitos com a elevação dos valores. As concorrentes da plataforma de streaming não perderam a oportunidade e aproveitaram para alfinetá-la pelas redes sociais. O Globoplay chegou a afirmar ao público que não fará reajuste até o final de 2023.

A empresa norte-americana tem três pacotes. O primeiro é chamado de básico, que antes era R$ 21,90 e subiu para R$ 25,90. O segundo tem o título de padrão, que custava anteriormente R$ 32,90 e aumentou para R$ 39,90. O plano premium estava em R$ 45,90, mas agora os assinantes terão que desembolsar R$ 55,90. O último reajuste no Brasil ocorreu no fim de 2019.

A Netflix justifica o aumento prometendo uma experiência melhor aos assinantes e destaca o aumento do catálogo de filmes e séries originais, tanto brasileiros como internacionais. A produção de novelas também está nos planos, bem como o lançamento de jogos no celular.

O que chama a atenção é que o público brasileiro ajudou a plataforma a obter alto resultado financeiro, tanto na arrecadação quanto no lucro da empresa. Balanço divulgado mostra aceleração financeira da multinacional e muito disso se deve ao exponencial crescimento que o serviço teve no país desde o início da pandemia, a tornando ainda mais líder no mercado nacional.

Por conta disso, os assinantes do Brasil não gostaram do crescimento de valores e a hashtag Adeus Netflix chegou a ficar em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados das redes sociais. Diversas pessoas escreveram em seus perfis que passariam a ter outras plataformas, porque os valores estavam altos na gigante norte-americana.

Concorrentes da Netflix

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Com a insatisfação de muitos assinantes, o Prime Video, Globoplay e HBO Max não perderam a oportunidade para alfinetar a Netflix. As poderosas empresas americanas defenderam o compartilhamento de perfis nas redes sociais, enquanto a plataforma brasileira avisou que não aumentará seu plano até o fim de 2023.

“Não é proibido dividir sua conta com seus amigos, família ou conhecidos. Por isso mesmo que o Multitelas tem 5 perfis diferentes e a possibilidade de 3 streamings simultaneamente. Assim, todos curtem sem pesar no bolso”, provocou o HBO Max, que custa no Brasil de R$ 9,95 a R$ 13,95.

“Bem-vindos, novos assinantes”, divertiu-se o Prime Video. A empresa oferece pacote de R$ 9,90, mas é possível realizar acréscimos de outros serviços, o que acaba elevando os valores. Quem é fã de futebol, por exemplo, pode assinar o Premiere no serviço de streaming.

"O gás está caro, a comida está cara, o combustível está caro. Num momento onde tudo está caro, ainda tem gente aumento preço de streaming. Ainda bem que o Globoplay garante a todos os seus assinantes atuais, e mais quem assinar até o final do ano, que não teremos reajuste de preço até 2023”, diz Gil do Vigor em comercial feito pela empresa. O pacote mais barato é de R$ 19,90, só que há diversas opções de outros planos, chegando até na casa dos R$ 100.

Plataformas não anunciaram conteúdos

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Apesar do aumento da Netflix e provocações das concorrentes, nenhuma das plataformas de streaming anunciou novidades para o público brasileiro. O Globoplay tem apostado em produções antigas – Hilda Furacão estreou na semana passada – enquanto as gigantes americanas têm apostados em conteúdos internacionais.

O HBO Max disponibilizou sua primeira série brasileira na quinta-feira (22), mas sem grande repercussão até o momento. Mesmo com o Brasil sendo colocado como um mercado de extrema importância no mundo do streaming, os conteúdos nacionais não chegam aos catálogos das empresas com a mesma intensidade que das americanas e inglesas.

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