Jornal afirmou

Grupo Globo nega que esteja à venda para J&F

Publicação havia afirmado que negociação estaria em torno de R$ 25 bilhões


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"Ilações são absolutamente falsas", diz nota divulgada pelo Grupo Globo sobre venda das empresas - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 13/03/2021 às 14:36,
atualizado em 13/03/2021 às 20:52

O Grupo Globo negou que esteja à venda para J&F, informação que foi divulgada neste sábado (3) pelo jornal Correio da Manhã. Segundo a publicação, o banco Pactual, depois de atuar pela venda da Editora Abril, estaria intermediando negociações das empresas dos Marinho. A compra envolveria televisão, impressos e plataforma de streaming, avaliados em um total de R$ 25 bilhões.

Em relação a essas informações, o Grupo Globo fez o seguinte esclarecimento: "São absolutamente falsas as ilações publicadas hoje pelo jornal Correio da Manhã. Não há nem nunca houve qualquer intenção de venda por parte de seus acionistas". O informativo foi divulgado no site da Valor Econômico.  Ao NaTelinha, O BTG Pactual também negou que esteja intermediando a compra do Grupo Globo pela J&F.

O Correio da Manhã havia informado que o próprio José Batista Sobrinho, patriarca responsável pelo grupo J&F, estaria cuidando pessoalmente da compra. Outros empresários também estariam de olho na oferta. Contudo, um dos entraves para o negócio seria "o desejo de preservar a soberania jornalística até o processo eleitoral de 2022".

Ainda de acordo com a publicação o empresário mexicano Carlos Slim, dono da Embratel, Net e Claro celular no Brasil, "pode se associar em alguns segmentos do negócio com a própria J&F. Já há estudos nesse sentido, especialmente na Globoplay". Após a nota do Grupo Globo negando sua venda, o Jornal Correio da Manhã se manifestou dizendo que mantém a informação.

Com foco no projeto Uma Só Globo, Grupo colocou a Som Livre à venda

No fim do ano passado, o Grupo Globo colocou à venda a Som Livre, uma de suas principais marcas, voltada para a indústria fonográfica. Com o processo Uma Só Globo, o objetivo é sair do negócio tradicional e focar na estratégia D2C (direct to consumer). Ainda não há previsão de quando a venda da gravadora será concluída pelo conglomerado.

A ação de unificação de todas as plataformas de mídia da empresa começou em 2018 e tem como finalidade unir um único CNPJ a TV Globo, Globosat, Globo.com e DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa). Por causa disso, a emissora tem feito diversos cortes em seus setores, com demissão de artistas e demais profissionais. Com o crescimento do mercado de streaming na música, o conglomerado segue com eventos e programas desse universo, como a marca The Voice, Rock in Rio, Música Boa Ao Vivo, entre outras.

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