Thammy Miranda explica assinatura para CPI contra o padre Júlio Lancellotti
Vereador afirmou ter sido vítima de fake news
Publicado em 04/01/2024 às 15:59
O vereador de São Paulo, Thammy Miranda (PL-SP), justificou sua assinatura na CPI das ONGs, que tem como foco a atuação filantrópica do padre Júlio Lancellotti na Cracolândia. O parlamentar, que integra a base do prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), explicou sua decisão.
Em sua justificativa, Thammy afirmou que não tinha conhecimento de que o nome do padre Júlio estaria no requerimento da CPI. O vereador destacou que não teria assinado o documento se soubesse que o trabalho humanitário do padre seria alvo de investigação. Além disso, elogiou a atuação do religioso na Cracolândia e expressou a esperança de contar com seu apoio na recuperação humanitária da região.
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“Em nenhum momento foi citado o nome do padre no requerimento, se tivesse jamais teria assinado porque defendo o trabalho dele. O padre está lá para ajudar as pessoas, nós estamos do mesmo lado. O que está acontecendo é uma grande fake news, o vereador (Rubinho Nunes) está fazendo campanha política em cima”, declarou em entrevista ao jornal O Globo.
Thammy Miranda negou veementemente ser um parlamentar conservador, buscando esclarecer sua posição política diante das acusações. Afirmou que sua intenção é contribuir para a melhoria das condições de vida na cidade, especialmente em áreas como a Cracolândia.
“Acredito que 90% dos vereadores que assinou não são contra o padre, assinaram com a intenção de proteger os usuários e as pessoas que moram em torno. Nossa intenção é de proteger e inclusive com a ajudar do padre”, pontuou.
A repercussão nas redes sociais foi intensa, com o nome de Thammy Miranda figurando entre os assuntos mais comentados. Acusações de traição ao padre Júlio Lancellotti foram direcionadas ao vereador. Vale ressaltar que em 2020, o padre defendeu o legislador quando este foi alvo de ataques de políticos de extrema-direita.
A CPI das ONGs
A CPI das ONGs, proposta por Rubinho Nunes, tem como alvo duas entidades que atuam na população de rua na Cracolândia. Nunes acusa Júlio Lancellotti de estabelecer parcerias com essas entidades, alegando denúncias sobre ONGs que fornecem alimentos sem realizar acolhimento.
Em resposta, o padre negou qualquer relação com as entidades em suas redes sociais, reforçando seu compromisso com a assistência social na região.
“Esclareço que não pertenço a nenhuma Organização da Sociedade Civil ou Organização Não Governamental que utilize de convênio com o Poder Público Municipal. A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma, as atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão”, falou o líder religioso.
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