Drauzio Varella revela que foi ameaçado de morte após abraço em detenta no Fantástico
A mulher estava presa por estupro e assassinato
Publicado em 01/08/2023 às 18:05
Drauzio Varella revelou que recebeu ameaças de morte após abraçar uma detenta durante a gravação de uma reportagem para o Fantástico. No episódio, que aconteceu em março de 2020, o médico demonstrou carinho por Suzy Oliveira, que estava presa por estupro e assassinato de uma criança.
"O erro foi meu, totalmente meu", disse o veterano durante uma coletiva de imprensa em comemoração aos 50 anos do dominical. "Eu trabalho em cadeia há mais de 30 anos e nunca na minha vida eu abracei um preso. Não faz parte do relacionamento que eu tenho com eles", completou ele, em trecho divulgado pelo Splash.
Ainda na mesma entrevista, Drauzio Varella destacou que não sabia qual crime Suzy havia cometido: "Mas ali no Fantástico eu estava como repórter, na verdade. Estava como jornalista, falando daquela realidade".
"E, naquele momento, aquela pessoa que eu não sabia o que tinha feito, que é um princípio básico que eu sempre utilizei e que aprendi com os carcereiros mais velhos, era de que você não pergunta o que a pessoa [presa] fez. Eu sou médico, não sou juiz, eu tenho gente mais preparada do que eu para julgar", argumentou.
Drauzio Varella admitiu que se comoveu com a detenta, que aparentava estar triste e desprotegida, mas o episódio gerou graves consequências: "Toda essa confusão que foi armada, todos os problemas que enfrentamos, e eu pessoalmente, ameaças de morte, etc".
"Hoje, quando eu olho para trás, eu lamento o que aconteceu, é claro. Mas isso foi gerado por um abraço [...] Isso que é a tristeza, gerar uma coisa tão violenta assim, porque você deu um abraço em uma pessoa", acrescentou.
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Família de vítima processou Drauzio Varella
Após Drauzio Varella abraçar uma detenta ao visitar um presídio de São Paulo, o médico foi alvo de críticas porque a mulher trans estava presa pelo estupro e assassinato de um menino de nove anos. A Globo e o médico se desculparam em um pedido de perdão que foi exibido no Jornal Nacional.
A família do menino processou o médico e a Globo, que foram condenados, em primeira instância, a pagar uma indenização de R$ 150 mil por danos morais. De acordo com o Notícias da TV, a emissora recorreu e a decisão foi reformada, livrando-os do pagamento. O processo está no STJ.
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