Repercussão

Drauzio Varella comenta críticas por ter abraçado presidiária: “Sou médico, não juiz”

Médico soltou nota oficial, após receber uma enxurrada de críticas com a revelação de suposto crime de Suzy


Drauzio Varella abraça presidiária Suzy, no Fantástico
Drauzio Varella soltou nota comentando reportagem do Fantástico - Foto: Divulgação

Drauzio Varella usou sua conta do Twitter, neste domingo (8), para se posicionar em relação à repercussão do suposto crime cometido pela transexual Suzy, presidiária entrevistada e abraçada pelo médico em reportagem veiculada pelo Fantástico no domingo passado (1º).

Nas redes sociais correu ao longo de todo o dia que a entrevistada teria sido condenada após estupro e assassinato por estrangulamento de uma criança de nove anos. O caso teria acontecido em 2010, e a condenação seria de 36 anos de prisão. Antes do caso ganhar novos contornos, Suzy teria recebido dezenas de cartas após a reportagem do Fantástico. A repercussão do suposto crime tornou o caso um dos assuntos mais comentados da internet e levou o médico a divulgar nota oficial de esclarecimento.

 “Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o julgamento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios”, declarou.

Drauzio contou ainda que, por princípio, não fez um pente fino para escolher qual tipo de presidiária poderia participar da reportagem do Fantástico.  “No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”, afirmou.

Confira a nota na íntegra abaixo:

Drauzio Varella e reportagem com trans

Numa reportagem especial para o Fantástico, Drauzio Varella falou sobre o preconceito sofrido por mulheres transexuais em presídios brasileiro. Susy Oliveira Santos, de 30 anos, ganhou um abraço solidário do médico ao afirmar que está há cerca de oito anos sem receber visita..

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária - SAP, Susy recebeu uma variedade de presentes desde que a reportagem foi ao ar no Fantástico. Foram 16 livros, duas bíblias, além de chocolate, maquiagens, canetas e 234 cartas, inclusive de grupos religiosos.

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