Momento triste

Solange Couto lembra primeira vez que foi vítima de racismo: "De um igual"

A atriz foi convidada de um podcast e relembrou história triste em agência bancária


Solange Couto na participação do podcast Papagaio Falante; atriz está sentada, usa blusa estampada, fone e fala em microfone de mesa
Solange Couto na participação do podcast Papagaio Falante; atriz relembrou episódio racista em banco
Por Daniele Amorim

Publicado em 08/06/2022 às 20:22,
atualizado em 08/06/2022 às 20:22

Solange Couto relembrou a primeira vez em que foi vítima de racismo. Sem especificar a data, a atriz acabou injuriada em uma agência bancária porque um dos funcionários acreditou que ela só estava lá porque era amante do gerente. "Eu fui vítima de racismo na primeira vez na minha vida de um igual. De uma pessoa da mesma cor. É muito ruim", contou ela, em uma entrevista no podcast Papagaio Falante.

A intérprete de dona Jura, da novela O Clone, contou que foi até uma agência bancária no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro:  "O gerente era super meu amigo. Eu levei dois meses sem ir à agência e fui lá confirmar se tinha entrado um pagamento. Cheguei, vi um paletó na cadeira, vi um negro de camisa, gravata e tal e falei. 'Cadê o Pezino?' O cara olhou pra minha cara, desceu até o pé, voltou e o olhou pra minha cara: Por que, tu é pega dele?", relembrou, indignada. 

No episódio, a atriz ficou sem entender o que o bancário disse e lhe pediu para explicar. "Eu perguntei o que era pega e ele disse que o gerente era ele. E eu falei 'Péssimo, péssimo'. Ele ensinou com todas as letras que eu era uma comida do gerente", completou.

Revoltada, Solange exigiu tirar todas suas economias de lá. "Eu falei: 'querido, eu sou cliente e vou tirar minha conta dessa agência, não quero assunto com você porque minha panela de pixe tá furada", disse. 

Confira a entrevista na íntegra:

Solange Couto: Mudança de comportamento 

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Aos 64 anos, a atriz revelou que lida com episódios de racismo de maneira diferente.

Agora, Solange prefere apenas ignorar quando é ofendida. "[No primeiro episódio] era a época que eu era Marruá com Cuca, essa cruza boa. Hoje em dia, se a pessoa fala merda pra mim, eu levanto a cabeça, vou embora e empino a bunda. Antigamente não, não precisava nem falar, bastava olhar e a bagunça estava pronta", finalizou a artista.

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