Angélica diz que sofreu abuso sexual aos 15 anos e detalha: "Violentada por dois ou três"
A apresentadora nunca havia tornado o assunto público
Publicado em 29/03/2022 às 16:30
Angélica revelou que sofreu abuso sexual na adolescência, quando ainda estava divulgando seu hit de maior sucesso, a música Vou de Táxi. Em entrevista ao portal Mina Bem-Estar, a apresentadora revelou que tudo aconteceu quando ela estava na França fazendo um ensaio fotográfico. "Vou contar uma história aqui... Foi uma violência que eu sofri, não foi um abuso. Mas foi uma violência sexual, uma violência contra a minha pessoa. Eu nunca tinha falado", começou a contar, conversando com Luciana Temer, diretora do Instituto Liberta.
"Era um grupo de jovens, de homens, meninos. O fotógrafo falou: 'fica aqui do lado dela pra fazer foto'. E aí vieram aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, cantora do Brasil, eles foram chegando perto de mim e se esfregando em mim", lembrou, dizendo ainda que estava em Paris porque a música é uma versão de um sucesso francês e ela iria participar de um festival no país.
"Um dos meninos ficou passando a mão na minha bunda. Passando a mão em mim inteira. Eu estava atrás de um táxi, ninguém estava vendo e eu não fiz nada. Fiquei petrificada. Eu estava num outro país, eles falando entre eles uma língua que eu não conseguia entender... Eu estava ali, sendo violentada por dois, três meninos, que ficaram passando a mão em mim. Ninguém viu, eu sabia e eu não tive reação nenhuma, não fiz nada", lamentou.
Angélica incentiva que seguidoras denunciem abuso sexual
Após a repercussão de seu relato, Angélica usou o Instagram para incentivar seguidoras que passaram por algum tipo de violência sexual a denunciarem o crime. "Relatei o abuso que sofri quando era menor de idade, por volta dos meus 14 e 15 anos realizando um trabalho fora do país. Até hoje me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo em silêncio, minimizando uma dor terrível. Hoje, com meu amadurecimento consegui ter voz e forças para relatar sobre o ocorrido", escreveu, na legenda da postagem.
"Convido vocês, que sofreram qualquer tipo de abuso/assédio, a me mandarem seus relatos através do meu direct, em formato anônimo ou se identificando. Eu vou recontar sua história, vamos quebrar esse silêncio. Juntas somos sempre mais fortes", disse, divulgando ainda o trabalho do Instituto Liberta, que combate a violência sexual contra crianças e adolescentes.
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