Na justiça

Marília Mendonça: Filha de piloto de avião irá processar companhia elétrica por acidente

Vitória Medeiros quer entrar com ação contra Cemig por falta de sinalização para aeronaves


Marília Mendonça posada em jatinho; Destroços do avião
Marília Mendonça: Filha de piloto de avião irá processar companhia elétrica por acidente - Foto: Reprodução

Vitória Medeiros, filha de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto que comandava o avião em que Marília Mendonça estava no momento de sua morte, quer entrar na Justiça contra a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por causa do acidente que matou seu pai, a cantora, além de mais três pessoas. A aeronave bateu numa torre de transmissão da empresa quando se aproximava para pousar no aeroporto de Caratinga (MG) no dia 5 de novembro.

Os advogados de Vitória querem entrar com um processo que culpa a Cemig pela falta de sinalização nas torres de transmissão. A própria companhia havia informado que o avião tinha colidido com cabos de energia pouco antes de cair em uma cachoeira, em Minas Gerais.

"A Cemig diz que a torre estava a 1 quilômetro de distância da zona de proteção do aeroporto, que é de 4 km. No entanto, como eles criaram um perigo ao colocar aquela estrutura, eles têm responsabilidade", afirmou o advogado de Vitória, Sérgio Alonso, ao O Globo. A Cemig divulgou nota sobre o acidente e afirma que segue as normas impostas pela regulamentação atual brasileira.

"Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos. A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido. As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente", afirmou a empresa.

Confira a nota da Cemig na íntegra sobre acidente com avião de Marília Mendonça

"A Cemig esclarece que a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente do dia 5 de novembro, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro (como mostra imagem já divulgada pela Cemig).

Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos. A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido. As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas".

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