Luto

Morre o sambista Nelson Sargento, aos 96 anos

Nelson Sargento ganhou alcunha depois de servir Exército


Nelson Sargento de rosa e verde
Nelson Sargento ganhou notoriedade após os 30 anos - Foto: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 27/05/2021 às 11:37,
atualizado em 27/05/2021 às 11:44

Morreu nesta quinta-feira (27) o sambista Nelson Sargento, aos 96 anos de idade. Ele foi presidente de honra da Mangueira e autor de sucessos como Agoniza, mas não morre. O músico foi diagnosticada com o novo coronavírus (Covid-19) na última sexta-feira (21), quando foi internado.

A segunda dose da vacina contra a Covid-19 foi aplicada no compositor. Nelson ainda venceu um câncer de próstata anos atrás. Com quase um século de vida, ele foi cantor, compositor, pesquisador, artista plástico, ator e também escritor.

Em seu último aniversário, quando completou 96 anos, recebeu homenagens de nomes da cultura popular com vídeos de vários famosos como Alcione, Paulinho da Viola, Preta Gil, Tia Surica, Monarco, Regina Casé e Estevão Ciavatta. Cada um cantou, aliás, o "Agoniza mas não morre".

A carreira de Nelson Sargento

Nelson Mattos ganhou a alcunha de Sargento depois de ter servido o Exército. Na adolescência, despontou na música, mas somente aos 31 anos de idade compôs o primeiro trabalho que ganhou notoriedade. Em 1955, escreveu Primavera.

Primavera foi o samba-enredo que ficou conhecido como As Quatro Estações. Na década de 60, fez parte do grupo A Voz do Morro, ao lado de nomes como Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinoho, José da Cruz, dentre outros.

Nelson também fez cinema e integrou filmes como O Primeiro Dia, Orfeu, Nelson Sargento da Mangueira, dentre outros.

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