Adiamento

Paulo Gustavo gravaria série sobre Minha Mãe é Uma Peça, mas pandemia impediu

Humorista estava envolvido com novo projeto


Paulo Gustavo em seu apartamento
Paulo Gustavo não resistiu na batalha contra a Covid-19 - Foto: Divulgação

Morto na noite dessa terça-feira (4) em virtude de complicações do novo coronavírus (Covid-19), Paulo Gustavo gravaria uma nova história da franquia Minha Mãe é Uma Peça. Desta vez, em formato de série. Os trabalhos começariam em fevereiro, segundo o jornal O Globo, mas foram suspensos justamente pelo agravamento da pandemia.

A ideia, ainda segundo a publicação, era que a primeira temporada mostrasse Hermínia casada e com os filhos pequenos. Logo depois, a adolescência deles, e na sequência, com eles já adultos. A direção seria de Susana Garcia, irmã de Monica Martelli, ambas amigas do ator.

As gravações da nova série do humorista seriam em estúdio, mas também em externas, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, onde a história é ambientada e onde ele também nasceu. O filme Minha Mãe é uma Peça surgiu em 2013, com o segundo filme em 2016. O terceiro estreou em 2019.

A morte de Paulo Gustavo

O humorista faleceu na noite de terça-feira, aos 42 anos de idade. Ele estava internado em estado grave no Hospital CopaStar, localizando na zona sul da cidade, deste o dia 13 março, há quase dois meses. O ator era casado há cinco anos com o dermatologista Thales Bretas e tinha dois filhos gerados por barriga de aluguel.

Em nota, a equipe do ator informou: "Às 21h12 desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento".

Ao longo das últimas semanas, sua assessoria de imprensa, amigos e familiares foram atualizando seu estado de saúde. No início, foi informado que a internação era para se precaver e o quadro não era grave. Só que, com o passar dos dias, a situação foi se agravando, até que em 2 de abril, chegou um comunicado explicando que ele estava sendo tratado por ECMO (Oxigenação por membrana extracorporal) e o estado de saúde era crítico.

Paulo chegou a reagir bem ao tratamento e até interagiu com a equipe médica, mas seu caso continuou grave. Na última segunda (3), ele sofreu uma piora súbita, conforme relatou o boletim médico divulgado para a imprensa, falecendo um dia depois.

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