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Christina Rocha concorda com Xuxa sobre pressão da beleza na TV: "Mulher é mais cobrada"

Apresentadora concordou com a opinião de Xuxa Meneghel


Christina Rocha
Christina Rocha vive nova fase - Foto: Reprodução/Instagram
Por Naian Lucas

Publicado em 10/03/2021 às 04:30,
atualizado em 10/03/2021 às 10:36

Christina Rocha, 63 anos, está chamando atenção com as fotos que tem compartilhado nas redes sociais. Com o corpo em cima, a apresentadora do SBT aproveitou o período de pandemia para mudar a alimentação e começar a malhar. Em entrevista ao NaTelinha, ela explica que há muita pressão para que as mulheres envelheçam “mantendo a forma” e que Xuxa Meneghel tem razão em dizer que todos vão ficar velhos e é preciso respeitar a maneira que cada um quer viver.

“Eu sempre fui muito vaidosa, independentemente de televisão, e sempre gostei de esporte. Mas eu tinha dado uma largada. Do ano passado pra cá, eu comecei a fechar a boca, obviamente, com nutricionista, melhorei a alimentação e passei a malhar. Aí fui emagrecendo. Fiz muito esporte, joguei vôlei no passado e tal, mas a gente também precisa querer, né? Coloquei na minha cabeça que engordei um pouco, tava com problema de tiróide e agora melhorei. Quando você vê que está dando resultado, acaba se empolgando. Então é uma motivação e passei a ter isso. Corro todo dia, faço malhação e é bacana ficar muito bem com você mesma e estou me sentindo bem”, conta.

“A mulher é muito mais cobrada que o homem. Eles podem engordar, ficar careca e a mulher não pode ser assim. Ela é sempre cobrada, né? E a Xuxa falou ‘gente, estou envelhecendo, não quero fazer plástica’. No final das contas, ela tem o direito e as pessoas cobram, mas o tempo passa pra todo mundo, não adianta. Você pode ter o dinheiro que for, ser a pessoa mais linda do mundo, mais conhecida do mundo, mas a idade vem. Não adianta, porque isso não vai mudar. E eu achei a Xuxa muito legal no que ela falou, porque a gente é muito cobrada”, acrescenta.

Ela confessa que é vaidosa e que seu objetivo é envelhecer com saúde e se sentindo bonita. Porém, a apresentadora deixa claro que seguirá o padrão dela e não o que a sociedade tenta impor. Christina também aproveita para avisar que as mulheres devem escolher a forma que querem viver.

“Eu sou vaidosa, independente de TV, como eu falei, e quero envelhecer bem. O que é bem pra mim? É não ficar muito gorda, é cuidar da pele, se eu quiser fazer um botox, eu faço, não tenho problema nenhum. A gente é cobrada mesmo, mas eu faço porque eu gosto de fazer, não faço isso pelos outros. Eu me cobro. Hoje tem mulheres que não estão pintando os cabelos, tão deixando grisalhos, porque é uma opção delas, eu acho legal. Eu não gosto de deixar grisalho, porque não é o meu estilo, mas eu respeito. Cada um tem sua vida, seu modo de viver. Só tem um jeito de não envelhecer: morrer. Então entre morrer e envelhecer bem, eu prefiro envelhecer bem”, comenta.

Sua rotina de exercício é suficiente para mantê-la com o corpo que ela acredita ser ideal e relata que tem uma alimentação regrada. Mas a comunicadora esclarece que gosta de abrir algumas exceções, principalmente quando o assunto é sorvete.

“Tudo tem um preço, nada é de graça, principalmente quando você é mais velha, tudo que come, acumula. A gente tem que ter uma vida regrada, o que significa que tem que deixar de comer aquilo que ama. Eu, quando cismo, como um pote gigante de sorvete. Mas se você seguir uma regra, você pode se dar ao luxo de comer uma pizza, por exemplo. Mas tem que ter esforço, tudo é esforço da gente. Mas esse esforço vale a pena, não é aquele esforço que te deixa infeliz, que te deixa com fome. É saber comer e fazer exercício também”, completa.

Christina Rocha e o Casos de Família

O Casos de Família voltou a gravar episódios inéditos em 2020, que estão sendo exibidos no SBT desde o começo deste ano. A apresentadora não esconde sua satisfação em poder trabalhar e ter contato com o público, mas ressalta que há protocolo de segurança contra a Covid-19 na produção da atração.

“Voltar a gravar foi uma maravilha, porque eu adoro o meu trabalho. E essa pandemia mexeu com tudo, com emissora e com a vida das pessoas. O bacana é que o SBT tá super cuidadoso. A gente tá gravando com todo o protocolo de segurança, os convidados vão todos para o ambulatório quando chegam e fazem o teste de Covid. Caso alguém dê positivo, é afastado. Eu toda semana faço PCR, porque amo viver e morro de medo de morrer e essa doença é horrível”, declara.

Ela destaca que também tem se precavido para não adoecer e espalhar o vírus a sua equipe. “Eu me cuido. Não saio para barzinho, nem nada. Saio apenas para montar a cavalo ao ar livre com poucas pessoas que conheço. Temos que nos cuidar, mas também não dá pra parar totalmente a vida. Esse formato do Casos de Família tá sendo interessante e, graças a Deus, agora temos a plateia presencial. Não foi liberada a plateia toda, mas tem uns 40% do público. Ter plateia é tudo, porque eu gosto. E tem agora a plateia virtual e é muito bacana, porque pode participar gente de todos os lugares do Brasil. Até aproveito para dizer que, caso alguém queira participar da nossa plateia virtualmente, é só entrar no site do Casos de Família e se inscreva. Tá uma coisa diferente e a gente tá podendo gravar, graças a Deus”.

Com o novo formato do Casos de Família, ela explica que não aprendeu apenas com o programa, mas com a vida. “Tudo tem um jeito e a gente precisa se adaptar neste momento difícil. Precisamos dançar conforme a música. Como estamos gravando de forma diferente, assim como tem ocorrido com outros programas da casa, temos também que se adaptar ao novo momento da vida. Não é o ideal, porque é chato não poder abraçar, respirar sem uma máscara, mas nada é pra sempre e vai passar. Temos que ter paciência, nos adaptar e torcer para que essa vacina venha logo pra todo mundo e esse vírus vá embora”, afirma.

“Temos que sempre viver de um modo positivo e é assim que sempre procuro viver. E sempre agradecer. E vou falar algo que vai parecer demagogia, mas não é: como é bom dizer ‘eu te amo’ para as pessoas que você gosta. Aprendemos nesta fase a olhar para as pequenas coisas, como abraçar, dar a mão, aquela coisa de pele a pele estamos dando mais valor agora”, conclui.

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