Preocupação

Márcio Kieling fala sobre Mário Frias na Cultura: "Não sei se ele está preparado"

Atores trabalharam juntos em Malhação


Márcio Kieling e Mário Frias
Márcio Kieling falou sobre Mário Frias - Foto: Montagem

Márcio Kieling se posicionou sobre a possibilidade do ator Mário Frias se tornar Secretário de Cultura na gestão Bolsonaro. Em entrevista a Samara Felippo em uma live feita na noite da última segunda-feira (25), o ator falou do isolamento, questões sociais e da forma que o setor público tem trabalhado para fomentar o setor cultural.

“Não sei se ele está preparado, espero que esteja”, declarou Márcio, que trabalhou com Frias em Malhação 1999. Ele explicou que tem um carinho de amigo por ele, apesar de não terem uma relação próxima como ocorreu no passado. “Nossa classe está jogada às traças. Espero, de coração, que ele faça algo pela gente”, ressaltou.

Kieling esteve em Malhação em duas temporadas e fez muito sucesso com o personagem Perereca, um adolescente que era imoral. “Malhação foi onde comecei. Eu não tinha noção do quanto eu atingiria com aquele papel. Naquela época não tinha redes sociais para gente dimensionar, ter milhões de seguidores”, acrescentou.

“Eu tenho a impressão de que o Perereca marcou muito. Eu lembro que quando viajava, escutava ‘aqui na cidade tem um Perereca’. Era um personagem que dava exemplos ruins, mas achavam ele tão legal… Perereca era estelionatário, violentou a Bia [personagem da Fernanda Nobre]. Porém, naquela época, as questões não estavam tão em ebulição na época como hoje”, comentou.

Márcio Kieling e a quarentena

Casado com a atriz Jacque Fernandez, Márcio é pai do pequeno Lucas, de apenas um ano, e detalhou como tem sido sua quarentena. “Depois que fui pai, claro, a sensibilidade aflorou. Com a nossa profissão a gente tem que ressignificar muita coisa. Lucas segura a nossa onda. Ele é o nosso motivo de viver. Se eu não tivesse um filho, ia ser mais difícil”, comentou.

Ele ainda disse que tem combatido o machismo para poder evoluir como ser humano. “A gente tem que evoluir sempre. Sou gaúcho e o machismo lá é bizarro, daquele ponto que homem não chora, homem tem que ser pegador. Escuto comentários ‘que pai legal que você é’, ‘como você é participativo com seu seu filho’. Ué, mas isso tem que ser normal. A chegada do Lucas foi no meu pior momento financeiro, mas foi muito bem-vindo. A Jaque queria, mas tinha medo e inseguranças”, completou.

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