Quem matou Odete Roitman? Vilã de Vale Tudo teve outro assassino em versão internacional
Personagem passou a se chamar Lucrécia em versão hispânica de 2002

Publicado em 01/04/2025 às 05:00,
atualizado em 01/04/2025 às 10:07
Um grande mistério domina a reta final da primeira versão de Vale Tudo: quem matou Odete Roitman? O suspense será mantido no remake que estreou nesta semana na Globo, mas o assassino deve ser outro desta vez, assim como aconteceu na versão internacional da novela, produzida em 2002.
No original, exibido entre 1988 e 1989, Leila (Cássia Kis) confessava ter matado Odete por engano. Ela descobriu o caso do marido Marco Aurélio (Reginaldo Faria) com Maria de Fátima (Gloria Pires), flagrou o marido em um encontro misterioso, atirou sem ver e acabou matando a milionária.
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Autora do remake que a Globo exibe atualmente às 21h, Manuela Dias já disse em entrevistas que manterá o mistério sobre quem matou Odete Roitman (agora interpretada por Débora Bloch). Entretanto, a morte será mantida na reta final, e a vilã ainda demora a entrar em cena, o que acontece por volta do capítulo 20.
Com o título Vale Todo, o primeiro remake de Vale Tudo foi uma tentativa da Globo de produzir uma novela exclusiva para o mercado internacional. Inédita no Brasil, a trama foi exibida na emissora Telemundo, voltada para a comunidade de latino-americanos que vivem nos Estados Unidos.
A vilã eternizada no Brasil por Beatriz Segall (1926-2018) mudou de nome na adaptação: passou a se chamar Lucrécia Roitman e foi interpretada pela veterana atriz cubana Zully Montero. O elenco era formado por atores hispânicos, de vários países da América Latina.
Mordomo Eugênio era o assassino na versão internacional de Vale Tudo
Já em Vale Todo, o assassino de Lucrécia Roitman foi o mordomo Eugênio, vivido originalmente por Sérgio Mamberti (1939-2021) e defendido no exterior por Julio Rodríguez. O personagem, na atual versão, é vivido por Luís Salém.
Na versão hispânica, Eugênio se vinga das maldades que Odete fez contra a filha dela, Heleninha (Alejandra Borrero), adorada pelo serviçal. A personagem foi de Renata Sorrah em 1988 e cabe a Paolla Oliveira na novela de 2025.
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A adaptação do texto original de Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) coube a Yves Dumont, que já havia feito novelas na Record e depois trabalharia no SBT. No decorrer da trama, por conta do resultado aquém do esperado, o brasileiro Walther Negrão assumiu a adaptação.
Com o fracasso de Vale Todo, Globo e Telemundo desistiram de produzir outros remakes cogitados na época. A parceria foi firmada em projetos pontuais: O Clone (2001) virou El Clon em 2010, enquanto Fina Estampa (2011) chegou ao exterior como Marido en Alquiler, em 2013.
Assista à abertura do remake brasileiro de Vale Tudo: