Manchas

Tiê fala sobre vitiligo desencadeado por abuso sexual: "Não me dói mais"

"Aprendi a tratar o vitiligo com carinho", diz cantora Tiê


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Reprodução/Instagram

A cantora Tiê diz que sua primeira mancha branca apareceu aos 11 anos de idade. Hoje, aos 38, conta que não fazia ideia de que era vitiligo e isso lhe acompanharia por toda a vida.

"Há quem diga que o vitiligo não é apenas sobre um gatilho emocional, mas comigo foi", admite numa entrevista à Marie Claire, revista da editora Globo.

Segundo Tiê, a mancha veio exatamente depois do que aconteceu. "A gente faz de tudo para saber como curar, reverter. Em meio a tanta tentativa, visitas a diferentes médicos e anos de estudo, fui descobrindo muito de mim mesma. Cheguei na raiz do meu vitiligo, e, para mim, está naquele abuso", relembra.

Para a medicina, a causa dessa doença autoimune ainda é imprecisa. A ciência também não sabe explicar a razão do vitiligo se manifestar de diferentes maneiras. Não há cura.

O vitiligo não é contagioso, não dói, e não tem cheiro. Mas o maior problema é que os pacientes ficam com a autoestima afetada.

Para tirar as manchas, Tiê fez de tudo: "Cheguei a usar remédios trazidos de Cuba. Homeoparia, acumpuntura, terapia, meditação. Me arrependo apenas de um tratamento, que queimou a minha pele".

Hoje, ela vê de outra maneira a doença: "Aprendi a tratar o vitiligo com carinho. Ele faz parte dos meus traumas e descobertas. Ainda hoje, quando estou cansada ou nervosa, ele fica nítido. E tudo bem. Não me dói mais".

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