Êta Mundo Melhor traz um universo lúdico e uma história cheia de aventura e de amor
Candinho volta com um novo dilema e Policarpo tem figurino e uma casinha

Publicado em 30/06/2025 às 06:00,
atualizado em 03/07/2025 às 18:50
Êta Mundo Melhor estreia nesta segunda-feira (30), na faixa das 18 horas da Globo. Criada pelos autores Walcyr Carrasco e Mauro Wilson, vencedores do Emmy, a novela traz de volta a dupla Candinho (Sergio Guizé) e o burro Policarpo em uma nova aventura.
Na última semana, eu fui convidada pela Globo, junto com outros colegas da imprensa e criadores de conteúdo, para a abertura de gravação nos Estúdios Globo, onde pude passear pela cidade cenográfica e pelo estúdio, além de conversar com parte do elenco, e conto um pouco dessa experiência e do que esperar da trama.
A nova novela das seis é uma continuação de Êta Mundo Bom (2016), também escrita por Walcyr Carrasco, um dos grandes trabalhos do autor. Não à toa foi sucesso no ano de sua exibição e também quando reprisada, em 2020, durante a pandemia, no Vale a Pena Ver de Novo.
"Êta Mundo Melhor é uma nova história, mas que se espelha na anterior. O mote antes era o Candinho procurando a mãe. Agora, ele procura o filho. O que mantém de continuação é o mesmo espírito, mais pra cima, do bem".
Walcyr Carrasco
O novo folhetim se passa em São Paulo, no final dos anos de 1940, zona Sul e periferia fielmente retratadas na cidade cenográfica construída nos Estúdios Globo, no bairro de Curicica, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Na parte mais periférica está a fábrica Encanto, onde Candinho fabrica os biscoitos Policarpo, a Pensão de Margarida, personagem de Nivea Maria, e A Casa dos Anjos, abrigo para menores dirigido por Zula (Heloísa Perissé), além da igreja e da delegacia.
Já na parte mais nobre é possível ver o Hospital Central de São Paulo, onde trabalha a enfermeira Estela (Larissa Manoela), o Dancing, comandado por Tamires (Monique Alfradique) e a casa de Candinho, com destaque para a casinha do Policarpo lindamente decorada com cama, relógio de parede, quadros, lenços e selas.
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Além do comércio composto por boutique, padaria, bar e hortifruti, a praça fica ainda mais colorida graças aos vendedores ambulantes de flores, tecidos, jornais e revistas e, até, carrocinha de pipoca. Destaque para o ponto por onde passa o bonde, principal veículo público de locomoção da época.
Uma história sobre a procura e os encontros
Em Êta Mundo Bom, Candinho foi criado como empregado no sítio de Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura). Apaixonado pela filha do casal, Filomena (Débora Nascimento), ele sai de lá escorraçado e levando seu bem mais precioso, o burro Policarpo.
A propriedade da vilã continua fazendo parte do cenário. Além da casa rústica e de um casebre, o local contém viveiro, chiqueiro, cercado para a criação de porcos e outros animais, uma grande mesa de madeira com utensílios de cozinha e de lavar roupa, cantil de leite e tanque, além de feno e uma carroça deixados em uma grande área verde.
Depois de deixar o sítio, o caipira passou boa parte da trama em busca da mãe, Anastácia (Eliane Giardini), enquanto ela procurava pelo filho perdido. Quando finalmente se reencontraram, Candinho descobriu que era herdeiro de uma grande fortuna e experimentou o peso da ganância humana.
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O protagonista termina a novela ao lado de Anastácia e casado com Filó. Agora, em Êta Mundo Melhor, o casal terá um filho, Junior/Samir (Davi Malizia), que será sequestrado ainda bebê por Ernesto (Eriberto Leão) e vai parar em um orfanato.
Além do menino, Candinho perde a esposa, vítima de um incêndio, e a mãe, que não resiste ao saber do desaparecimento do neto. Assim como o folhetim de 2016, Êta Mundo Melhor continua sendo uma história sobre procura e encontros.
A nova novela segue o lema de sua antecessora, de que "Tudo o que acontece de ruim na vida é pra melhorar". Sergio Guizé, intérprete do protagonista, diz que o folhetim vem como um respiro para o horário das 18 horas, com uma trama lúdica, recheada de aventura, de risos e de muito amor.
"Ter esse momento da novela para conversar com a família, porque atinge várias idades e lugares do país", opina. O ator aproveitou para contar uma novidade sobre o Policarpo.
"Policarpo é uma jumenta, se chama Juliana, eu amo muito ela. Temos uma troca boa. Ela é uma jumentinha muito doce, reconhece a minha voz. Na primeira versão era o Juca, que eu também amava. Foi uma relação tão especial que funcionou por conta do carisma que ele tinha".
Sergio Guizé
Assista à chamada de Êta Mundo Melhor: