Coluna do Sandro

Bateu saudade: Por que a volta de Faustão é tão importante para Globo, Record e SBT

Volta de Faustão é necessária para formar novos apresentadores


Faustão usando camisa preta no palco do seu programa da Globo
Faustão comandou o Domingão do Faustão por 29 anos - Foto: Reprodução/Globo

Hoje é mais um daqueles domingos em que o brasileiro se reúne diante da TV aberta para se distrair com os clássicos programas. Na Globo, tem Domingão com Huck e o sempre relevante Fantástico. Na Record, o divertido Acerta ou Caia com Tom Cavalcante. E no SBT, Celso Portiolli comanda o vice-líder Domingo Legal, seguido pela Patricia Abravanel no icônico Programa Silvio Santos.

Todo domingo chega com uma pontinha de saudade. Sentimos falta das risadas inconfundíveis do Homem do Baú, da alegria e dos jogos de palco com Gugu Liberato, e, claro, da genialidade, do humor ácido e da sinceridade única de Fausto Silva.

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Dois deles, infelizmente, o destino levou cedo demais — e suas ausências seguem deixando um vazio difícil de preencher.

Mas no coração do público ainda tem esperança de que, em breve, Faustão retorne aos domingos com sua energia, os palavrões que, ditos por ele, se transformam em verbetes quase acadêmicos, e aquela imprevisibilidade organizada que só ele sabe entregar ao vivo.

E neste mês de junho, essa nostalgia fica ainda mais intensa: já se passaram quatro anos desde a última vez em que vimos Faustão comandando um dominical.

Bateu saudade: Por que a volta de Faustão é tão importante para Globo, Record e SBT

Faustão é daqueles comunicadores raros, de uma geração que a televisão já não forma mais. Ele representa uma escola de apresentadores autênticos, com personalidade marcante e domínio de cena.

É por isso que causa estranhamento ver programas como o Caldeirão de Marcos Mion dependerem quase exclusivamente de um teleprompter.

O que se vê, muitas vezes, é um texto escrito por terceiros, sem identidade própria, lido de forma interpretada. Apresentar TV não deveria ser apenas executar um roteiro — é preciso imprimir alma, improviso e conexão verdadeira com o público. E isso, infelizmente, tem se tornado cada vez mais raro.

Faustão e seu retorno à TV

Fausto Silva precisa voltar logo à televisão. Não apenas porque sua presença faz falta aos domingos, mas porque ele tem muito a ensinar. Mesmo com bons nomes como Luciano Huck e Celso Portiolli mantendo viva a tradição dos programas de auditório, Fausto pertence a uma categoria de mestres — aqueles que moldaram a TV com carisma, improviso e autenticidade.

Sua volta seria uma aula para as novas gerações de apresentadores da Globo, Record, Band e SBT.  Uma renovação importante e necessária.

A TV segue na torcida, sonhando com o momento em que o telão se abre e anuncia o início do seu programa com as Videocassetadas ao som de um clássico: "Sorria, tire a tristeza dessa cara / Celebre que o tempo não para / O bom da vida é ser feliz / E viva de bem com o seu coração / Pra baixo não fico não / Pra alegria eu peço bis".

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