Publicado em 30/12/2023 às 08:00:00,
atualizado em 30/12/2023 às 09:38:46
A televisão brasileira vem tendo quedas gradativas de público. Passado a pandemia, os números de audiência das grandes redes de TV assustam. Muitas vezes porque esse ou aquele programa não esbanja mais novidades. Outras porque simplesmente o veículo caiu como um todo.
É claro que cada caso é um caso, mas muitas vezes alguns precisam passar por um "chacoalhão", ter um período de descanso ou simplesmente sair do ar porque saturou demais.
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Nos casos abaixo, suas permanências estão "garantidas" para 2024 se nada mudar. Confira uma lista de cinco programas de TV que precisam passar por mudanças se quiserem sobreviver para 2025 ou simplesmente angariar mais público:
Nos domingos do SBT desde 2009, Eliana vem voltando a passar apertado com Rodrigo Faro. No primeiro trimestre, vai enfrentar a concorrência do Campeonato Paulista na Record e fatalmente deve perder a segunda colocação com mais frequência.
Apesar do SBT enfrentar dias de recordes negativos históricos, o domingo ainda é a galinha dos ovos de ouro e quando a crise dá uma trégua. Mesmo assim, o programa de Eliana precisa de mudanças substanciais.
Assistir o dominical é um convite para mudar de canal. Insosso, se repete em quadros e mantém uma mesma estrutura ao longo de quatro horas. Há anos.
Gravado, Eliana mantém um programa extremamente frio no calor de um dia que sempre foi histórico para o SBT. Claro que a apresentadora deve se manter para 2025 ou até quando ela quiser, mas se não houver uma mudança abrupta, seu público vai se dissipando, como já está acontecendo.
Um programa que já foi referência nas manhãs e voltou a ficar em evidência pelo incidente ocorrido com Ana Hickmann e a saída de César Filho, virou protocolar dentro da Record.
Sem emoção, o Hoje em Dia passou a fazer dos seus apresentadores meros leitores de teleprompters. Não há mais gana de se fazer televisão e movimentar as manhãs como nos anos 2000, quando Vildomar Batista fazia artistas atravessarem passarelas ou preparava surpresas no palco.
Até houve um "remember" desse quadro nos últimos dias para comemorar os 70 anos da Record, mas o Hoje em Dia é o caso mais emblemático do programa que acabou, mas o nome ficou. E os apresentadores também.
Aproveitando todos esses holofotes virados para a atração matutina, talvez seja a hora de fazer acontecer como nos seus tempos áureos.
No ano que o MasterChef Brasil completa 10 anos no ar, é difícil imaginar que um chacoalhão possa resgatar o público. Decadente na TV e internet, é fácil imaginar sua razão de estar no ar até hoje: fatura os tubos.
Confesso que era um ávido fã nas primeiras temporadas, mas como quase tudo que faz sucesso na TV, as emissoras não sabem maneirar na dose e acabam "empanturrando" o telespectador.
Mais um caso da indigestão promovida pela Band com seu MasterChef. Um talent que foi carro-chefe da casa, mas cansou por não se importar em trazer nada além disso e abastecer as noites de terça-feira (às vezes domingo) com um único produto. Convenhamos que seguir acompanhando o MasterChef é um tanto quanto indigesto.
O que dá pra ser feito? Um hiato realmente maior. Menos episódios. Ou até mudar seu esquema de exibição. Cogitou-se no ano passado em fazê-lo diário. Ideia sensacional se não fosse o ano inteiro ou grande parte dos próximos 366 dias (2024 é bissexto).
Peixe fora d'água no SBT em 2024 como este mesmo espaço já escreveu, Raul Gil se mantém no ar pela sua história na TV. O público parece ter abandonado o programa que se mantém parecido (pra não dizer igual) ao de quando estreou no canal em 2010.
A começar pelo cenário, ver ares tão noturnos para um programa que vai ao ar de dia, é pra lá se esquisito. Os calouros que o levaram ao auge nos anos 2000 quando batia a Globo pela Record já não fazem mais efeito.
Tantos formatos pelo mundo e Raul Gil não apresenta nenhum deles que busque dar uma repaginada no seu programa. É necessária não só uma mudança de conteúdo, mas até de horário.
Por fim, o Fofocalizando, que ninguém consegue explicar como está no ar. Programa que estava marcado para terminar em 2024, ganha uma sobrevida graças a um pedido de Silvio Santos. Afinal, é sua criação datada de 2016 (ainda Fofocando) e passou por inúmeras transformações para agradar o público.
Se chegar até agosto, a atração comemorará oito anos no ar com um faturamento bastante razoável, mas longe de ter sido um dia campeão de audiência.
Pelo desgaste dos anos, parece que absolutamente nada faz o Fofocalizando funcionar. E isso porque - muitos podem duvidar - o programa está bom. Mas se nem Silvio Santos comemorando seu aniversário de pijama conseguiu ter um espasmo de audiência, dirá outras tentativas.
Apesar disso, o Fofocalizando deve continuar tentando. Como está. Se vai conseguir reverter o quadro de audiência baixa, eu honestamente duvido muito. O desgaste atrelado ao título faz que todas as tentativas fracassem.
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