Fim de contrato

Cristianne Fridman deixa a Record após 17 anos

Uma das tramas da autora, Amor sem Igual está em reprise atualmente

Cristianne Fridman fez seu primeiro trabalho na Record em 2005 - Divulgação
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 26/12/2022 às 16:43:00,
atualizado em 26/12/2022 às 17:26:54

A autora Cristianne Fridman está de saída da Record após uma parceria que durou 17 anos. Segundo informações da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o contrato da novelista se encerra no próximo sábado (31) e não será renovado.

A escritora de Amor sem Igual (2019-2021), que está sendo reprisada atualmente na emissora de Edir Macedo, deixou um seriado não bíblico pronto, mas ainda não existe previsão para que a obra vá ao ar.

Cristianne Fridman chegou à Record em 2005, quando trabalhou em Essas Mulheres, escrita por Marcílio Moraes. No ano seguinte, assinou sua primeira trama solo, chamada Bicho do Mato, e emendou outras, como Chamas da Vida (2008), Vidas em Jogo (2011), Vitória (2014), Jezabel (2019), Topíssima (2019) e Amor sem Igual.

Antes de estrear no canal paulista, a autora teve uma passagem pela Globo, período em que colaborou com alguns folhetins, como Dona Anja (1996), Coração de Estudante (2002) e Malhação (2003).

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A saída de Fridman acontece após notícia de que a Record passará sua faixa de novelas para a Igreja Universal, como parte de uma operação financeira que tenta equilibrar as finanças da emissora em 2023, conforme antecipou o NaTelinha.

Com isso, o canal iniciou o desmonte de seu elenco e vários profissionais envolvidos no núcleo de teledramaturgia estão sendo dispensados. Nomes como Adriana Garambone e Fernando Pavão já encerraram seu vínculo nos últimos dias.

Cristianne Fridman disse que existe público para todo tipo de história

Em 2019, quando Topíssima estreou, Cristianne Fridman falou com o NaTelinha sobre a volta de temas urbanos e não bíblicos para a tela da Record. "Penso que novela é novela, seja bíblica, infantil, contemporânea. Tem público para todo tipo de história", afirmou ela.

"Ter um horário com novelas contemporâneas dá uma arejada e, para os profissionais, abre mais um mercado de trabalho. É preciso valorizar e muito o fato da Record investir, produzir, criar oportunidade de trabalho para diversos profissionais, não somente autores, diretores, atrizes e atores, mas também câmeras, editores, eletricistas, marceneiros, costureiros, motoristas e uma infinidade de trabalhadores que a teledramaturgia necessita", completou a novelista.

Além de Amor sem Igual, outras tramas de Fridman garantiram bons números de audiência para a Record e também foram reprisadas. São os casos de Topíssima e Chamas da Vida. A primeira foi inspirada na peça teatral A Megera Domada, de William Shakespeare, e protagonizada por Camila Rodrigues e Felipe Cunha. O folhetim era uma comédia romântica sobre os conflitos entre uma moça feminista e um homem rústico.

Já a segunda, trouxe Juliana Silveira e Leonardo Brício nos papéis principais e se situava na Baixada Fluminense. A história se desenvolve quando o caminho dos protagonistas, amigos de infância, volta a se cruzar após um incêndio.

 



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