Publicado em 22/04/2022 às 06:37:00
O carnaval de 1965 foi o primeiro registro jornalístico da Globo, antes mesmo de sua inauguração. Em seguida, a emissora passou a transmitir os dias de folia em outras partes do país. Porém, os desfiles das escolas de samba não são feitos somente de alegria e vários acidentes já aconteceram ao longo de todos as exibições da Globeleza.
Na madrugada de quinta-feira (21), uma menina de 11 anos perdeu uma das pernas após um acidente com um carro alegórico da Em Cima da Hora na saída do Sambódromo, na Rua Frei Caneca, Centro do Rio. As informações são de que a criança subiu na alegoria, que estava parada, e caiu quando o carro começou a ser empurrado. Outras testemunhas dizem que ela estava ao lado do carro.
Raquel Antunes da Silva foi prensada entre a alegoria e o poste e precisou passar por uma cirurgia no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. A menina chegou a sofrer uma parada cardíaca e teve traumatismo no tórax.
Em 2003, a atriz Neusa Borges caiu de um carro alegórico da Unidos da Tijuca, que já apresentava problemas desde o início do desfile. A veterana foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital Souza Aguiar, sendo transferida para uma clínica particular posteriormente.
Neusa passou por uma cirurgia, colocou 22 pontos na bacia e uma placa de titânio no joelho. Anos depois, a escola de samba foi condenada a pagar uma indenização de R$ 700 mil à atriz.
Assim como Neusa Borges, outros destaques já caíram de alegorias. No Carnaval de 2017, uma mulher caiu de um carro da Mocidade Independente de Padre Miguel quando o veículo chegava à dispersão. Em uma entrevista à Globo após o acidente, ela disse que não se feriu.
Já em 2020, o abre-alas da Império Serrano apresentou problemas técnicos, parou de repente na avenida e, com o solavanco, um dos destaques não conseguiu se segurar a tempo e caiu de uma altura de três metros. O homem não sofreu nenhuma lesão, apenas leves hematomas.
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O maior incêndio da história do Sambódromo ocorreu em 1992, quando um carro alegórico da Viradouro pegou fogo, acabando com as chances de vitória da escola, que já desfilava aos gritos de "é campeã".
A atriz Leila Amorim, que era um dos destaques da ala, se jogou da alegoria e foi amparada por outros integrantes da Viradouro.
Em 2017, um dos carros alegóricos da Paraíso do Tuiuti perdeu o controle e prensou 20 pessoas na grade do sambódromo que separa a pista da arquibancada. Alguns feridos ficaram presos nas ferragens e os bombeiros tiveram que serrar a grade.
Vários profissionais da imprensa estavam entre as vítimas do acidente. A radialista Elizabeth Joffe morreu dois meses após o acidente, após ter sido submetida por várias cirurgias.
No Carnaval de 2019, o abre-alas da Portela teve uma dispersão tumultuada e um dos empurradores do carro acabou sendo prensado entre as duas partes da alegoria. O profissional sofreu escoriações e foi levado para o hospital Souza Aguiar ainda na madrugada.
O carro em questão era acoplado e foi locomovido pelo sambódromo com dificuldades.
O topo da segunda alegoria da Unidos da Tijuca despencou e deixou cerca de 12 pessoas feridas, sendo duas em estado grave, no Carnaval de 2017.
O acidente ocorreu logo no início do desfile e a escola estava na avenida há menos de 10 minutos.
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