Publicado em 13/12/2021 às 21:13:54
O SBT Brasil desta segunda-feira (13) minimizou a gravidade das agressões que seguranças e apoiadores de Jair Bolsonaro desferiram a repórteres na Bahia neste final de semana. Durante o noticiário, os âncoras informaram sobre o episódio ao público, mas não repudiaram a violência que, inclusive, a equipe do canal sofreu. No final da matéria, não houve defesa da emissora ao seu repórter agredido, Francisco Lopes, nem houve nota de repúdio.
"Um jornalista da TV Aratu, afiliada do SBT, e da TV Bahia, afiliada da TV Globo, foram agredidos por apoiadores de Jair Bolsonaro a Itamaraju, na Bahia, neste domingo", disse. Na sequência, o jornal mostrou imagens da violência e narrou o que aconteceu.
Ao retonar para a bancada, o SBT não se manifestou sobre o ocorrido. "Após o incidente, jornalistas foram recebidos em outro local. O presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Cidadania, João Roma, pediram desculpas pelas agressões", finalizou a âncora.
Assista:
Nas redes sociais, internautas criticaram a postura da emissora de Silvio Santos de compactuar com as agressões aos repórteres. "Não era de se esperar vindo do SBT. Vergonha nacional. Decaído como esse desgoverno", escreveu um internauta.
"Que emissora sem vergonha essa do Silvio Santos, não repudia nem quando seus profissionais apanham dos fanáticos do Bolsonaro", afirmou outro seguidor. "O SBT não reagiu. O SBT passou pano", opinou outro internauta.
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A equipe de seguranças de Jair Bolsonaro está sendo acusada de ter agredido uma equipe de TV durante a passagem da comitiva pela Bahia neste domingo (12), por conta das enchentes que acometeram o estado e que deixaram centenas de pessoas desabrigadas. A repórter Camila Marinho, da TV Bahia, teria recebido um mata-leão de um dos seguranças indicados para garantir a integridade física do presidente.
Segundo informou a GloboNews, um grupo de seguranças foi convocado para formar um paredão no momento em que Bolsonaro descia, num estádio de futebol, após ter sobrevoado as áreas alagadas da região. A ideia seria para impedir a aproximação de diversas equipes de reportagens, que já estavam no local buscando uma entrevista ou alguma declaração oficial do presidente.
Teria sido neste momento que a repórter Camila Marinho tentou uma declaração de Bolsonaro e esticou seu braço com o microfone, mas a reação dos seguranças foi imediata. Ela foi segurada pela parte interna do braço, num movimento que é conhecido como mata-leão. Não houve registro de imagem do acontecimento, já que houve confusão entre os seguranças e outros jornalistas.
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