Publicado em 20/11/2021 às 09:39:00
O Brasil comemora neste sábado (20) o Dia da Consciência Negra. Data criada para homenagear Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, que faleceu neste mesmo dia em 1695. Nos últimos tempos, cresceu o número de referências negras na TV, ainda que exista menos espaço do que se espera.
Na televisão, a Globo lidera o ranking de espaço para negros. Dentre os destaques mais recentes estão Maria Júlia Coutinho, a Maju, que estreia na apresentação do Fantástico deste domingo (21) justamente falando sobre o tema. Outra mulher em evidência é Taís Araújo, que protagonizou diversas novelas na emissora e esteve recentemente como jurada do The Masked Singer Brasil.
No jornalismo, a emissora tem em seu casting, ainda Heraldo Pereira, que cobre a política em Brasília ao lado de Zileide Silva, que também participa do rodízio no Jornal Hoje aos sábados. Confira essas e outras referências na TV:
Aos 43 anos de idade, Maju começou na TV Cultura em 2005, onde ficou até 2007. Ela se mudou para a Globo, de onde não saiu mais. Esteve à frente dos mais variados projetos na previsão do tempo como no Global Rural, Bom Dia SP, Bom Dia Brasil, Hora Um, Jornal Nacional e SPTV. Desde 2019, apresentava o Jornal Hoje e agora estreia como titular do Fantástico ao lado de Poliana Abritta.
Com 26 anos de carreira, Taís Araújo é referência na arte de atuar. A atriz começou sua carreira em 1995 na novela Tocaia Grande, na extinta TV Manchete (1983-1999). Um ano mais tarde, ela protagonizou Xica da Silva, que depois viria a ser reprisada pelo SBT.
Com vontade de se tornar apresentadora, Taís é uma das vozes do movimento negro na TV. Foi ela, aliás a primeira negra a protagonizar uma novela da Globo, Da Cor do Pecado (2006), e a primeira e única negra a ser uma das Helenas de Manoel Carlos, em Viver a Vida (2009).
O sexagenário de Ribeirão Preto, Heraldo Pereira é um dos nomes de maior credibilidade na TV. O jornalista começou sua carreira aos 18 anos de idade no interior de São Paulo. Em 1987, passou a cobrir o noticiário de Brasília. Em meados da década de 1990, chegou a ter passagem pelo SBT como repórter na capital federal e em 2001 retornou à Globo, de onde não saiu mais. No canal carioca, tornou-se o primeiro jornalista negro a apresentar o Jornal Nacional.
Na TV Cultura desde 2018, Joyce Ribeiro esteve no SBT entre os anos de 2005 e 2017, sendo um dos principais nomes do jornalismo da emissora. A profissional começou sua carreira na Record. Quando saiu do SBT, aliás, manifestou vontade de se mudar para o entretenimento o que ainda não aconteceu. "Acho super interessante. Passei muitos anos fazendo noticiário e sabemos o quanto é difícil, maçante, e acho que chegou esse momento de passar por outras áreas dentro da comunicação. Um desses projetos é um programa é relacionado ao cinema", declarou.
Marido de Taís Araújo, Lázaro Ramos não poderia estar de fora dos negros que mais se destacam na TV. Com 43 anos de idade recém-completados, Lázaro não é mais contratado fixo da Globo. Na emissora, esteve à frente dos mais variados projetos como Cobras & Lagartos, Ó Pai, Ó, Mister Brau e Lazinho com Você. Recentemente, lançou o filme O Silêncio da Chuva, assumindo um personagem que era branco no livro homônimo e que deu origem ao longa-metragem.
A dona do hit Que Tiro Foi Esse? é a atual campeã de A Fazenda e mostrou no confinamento da Record que não leva desaforo pra casa. Dona de personalidade forte, Jojo é exemplo de pessoa que não deixa a peteca cair e é uma referência na sua área.
O intérprete de Ravi em Um Lugar ao Sol já havia mostrado seu valor em Malhação - Viva a Diferença (2017). De acordo com o colunista do NaTelinha, Daniel César, Juan foi o grande destaque da primeira semana na trama. Ele diz que ser um dos grandes nomes dentro de uma história que conta com atores de peso não é fácil. "Mas, a tirar pela estrutura escolhida por Lícia Manzo, neste primeiro momento o mocinho de Um Lugar ao Sol não tem outro nome que não seja Ravi, muito disso por seu intérprete, Juan Paiva", elencou.
Uma das vozes mais ativas da TV, Manoel Soares é um dos substitutos de Fátima Bernardes e titular do É de Casa. No ano passado, fez um forte discurso ao dizer que "saímos da escravidão para apresentar um programa de TV". "E eu não assumo essa narrativa do sofrimento, que muitas vezes o branco tenta imprimir. Não vou colocar no meu corpo um sinônimo de dor, tristeza, fragilidade. Não quero ser o mensageiro disso. Em 130 anos, saímos da escravidão para a apresentação de um programa de TV. E tenho como inspiração os que vieram antes de mim", disse ele, que foi aplaudido nas redes sociais.
Um dos principais representantes negros do SBT é o narrador Luis Alano. Contratado no ano passado para narrar eventuais partidas da Libertadores, ele ganhou seu espaço e atualmente também apresenta o SBT Sports, aos domingos pela manhã. Alano surge como um narrador negro em tempos que a profissão é dominada pelos brancos.
Uma das vozes mais amadas do The Masked Singer Brasil, Jéssica Ellen já tem uma carreira consolidada na TV. Aos 29 anos de idade, ganhou notoriedade em Malhação 2012 e depois passou por Totalmente Demais (2015-16), Assédio (2018) e Amor de Mãe (2019-21), até participar do talent show da Globo.
Recentemente, aliás, ela se mostrou solidária ao ex-BBB21 João Luiz, que foi alvo de comentários racistas na atração. "João, eu te entendo. Já vivi situações bem chatas como essa, de colegas de trabalho falarem que meu cabelo estava atrapalhando o enquadramento da câmera. Eu sempre coloco e sempre o farei. Você é lindo, seu cabelo é lindo. O problema não está em você", escreveu ela, na ocasião.
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