Publicado em 30/09/2020 às 04:45:00
Miguel Affonso Coimbra Neto, mais conhecido como Coronel Coimbra, 60 anos, pretende apresentar um projeto de lei em que as tornozeleiras eletrônicas colocadas em condenados por desvio ou lavagem de dinheiro sejam substituídas por colares com a palavra “corrupto”. O policial da reserva de São Paulo também quer que os criminosos tenham seus rostos estampados em programas policiais, como os de Datena, Luiz Bacci e Sikêra Jr, porque acredita que isso educará a população. O projeto só pode entrar em vigor após passar pelos ritos na Assembleia Estadual.
“Esse negócio de tornozeleira eletrônica, na minha concepção, é um tapa na cara da sociedade. Por que a pessoa coloca a tornozeleira, coloca uma calça jeans e vai tomar vinho em ótimos restaurantes. Não tem outra forma de mudar a não ser colocando uma coleira no cara. De preferência, escrito corrupto. A minha sugestão é movimentar as políticas públicas para colocar coleira no cara. Eu tenho muita vontade disso. Sabe por quê? É crime contra a pátria. Eu tô falando de um só cara que roubou R$ 50 milhões”, explica Coimbra com exclusividade ao NaTelinha.
Mas a corrente, na opinião do policial, é muito pouco. Ele acredita que a imagem do condenado precisa aparecer em atrações policiais para que a sociedade tenha conhecimento dos crimes praticados pelos bandidos.
“Gostaria muito que passasse nos programas de TV até de forma educativa pra que fosse passado no Datena, no programa da Record, o Cidade Alerta, no Sikêra [Alerta Nacional]. Seria a maior repercussão possível, na minha concepção. Não vejo outro mecanismo”, afirma.
Entretanto, para que esse plano entre em prática, Coimbra admite que o telespectador terá que passar por uma transformação comportamental. “Essas mudanças comportamentais na sociedade precisam ser muito fortes, porque senão o cara ri da nossa cara”, completa.
O coronel pretende levar o plano adiante e explica que irá procurar aliados para que a ideia seja levada para frente. “Eu não tenho poder da caneta, mas eu tenho que mexer com as forças da sociedade. Também pela Assembleia Legislativa. A gente tem que ir aonde a gente tenha voz. Se alguém topar essa ideia, a ideia é minha, mas não tenho poder da caneta”, concluiu.
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Há duas formas do projeto entrar em discussão. Uma é através do modo tradicional, ou seja, um deputado protocolar um documento com a sugestão e a casa de leis discutir o plano, podendo ocorrer mudanças com emendas. Caso a maioria aprove a lei, é necessária a assinatura do governador para que a nova regra fique em vigor.
O outro método é com a força popular. É preciso alcançar um número mínimo de assinaturas de eleitores para que o projeto entre em pauta na Assembleia. A partir daí, os deputados discutem o plano e, com a aprovação da maioria, vai para a mesa do chefe do executivo para sanção.
Se Coimbra quer que os condenados por corrupção apareçam em programas policiais, há uma proposta criada pelo empresário Jonas Rafael Rossatto para que essas atrações sejam exibidas das 22h às 05h59.
“Existe uma grande diversidade de conteúdo que podem ser produzidos pelas empresas midiáticas no entanto, existe empresas (principalmente as regionais) que recorrem a programas que espalham notícias violentas sob a pretexto de "informar". Sugiro a proibição deste tipo de informação das 6 as 22 horas”, diz o documento.
Apresentadores de atrações policiais são conhecidos, em sua maioria, por apoiarem pautas consideradas conservadoras, principalmente quando o assunto é segurança pública. Sikêra Jr, um dos principais nomes desse tipo de produção, apoiou a eleição do presidente Jair Bolsonaro, por exemplo.
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