Publicado em 08/07/2023 às 10:31:57,
atualizado em 08/07/2023 às 10:50:39
Um adolescente foi mordido no ombro por um morcego dentro do apartamento em que mora com a mãe em Belém. Desirée Giusti, mãe de Théo Giusti, de 16 anos, alertou nas redes sociais sobre o susto que a família sofreu.
"Ele estava dormindo e ficou com muito medo. Fechou tudo quando viu o morcego saindo. Lá em casa a gente dorme com tudo aberto, porque é bastante ventilado. Agora estamos fechando tudo", explicou a mãe, que contou que inicialmente ao ouvir o barulho, o filho achou que se tratava de algum inseto.
No dia seguinte, o jovem sentiu um incômodo na região, olhou no espelho e viu a mordida com a marca dos dentes do animal. Théo pesquisou na internet e encontrou informações que afirmam que um humano pode contrair raiva quando mordido por um morcego.
"Fiquei nervoso e muito preocupado com a doença que poderia ter", contou ele ao g1. A mãe achou alguns sites do governo falando que precisa ser feito imediatamente a vacina antitetânica, antirrábica e o soro. Após levá-lo a uma unidade Básica de Saúde do bairro do Jurunas, foi orientada apenas a observar o animal, que já tinha deixado seu imóvel.
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Insatisfeita com a orientação, ela foi até o Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM) na tentativa do filho Théo receber o soro antirrábico. "Mas precisava fazer uma medicação pré-soro, a dexametasona, que estava em falta no PSM. Voltamos para casa. Eu já aflita, porque é super grave o contato com morcego", contou.
A mulher teve que levar o filho ao atendimento particular para ele receber a medicação e voltar ao posto de saúde para tomar o soro antirrábico. "Jamais imaginava passar por isso. Fiquei muito preocupada e angustiada mesmo. O mais importante nessa situação toda é o acesso rápido à informação correta, porque aí podemos ir atrás do tratamento adequado e não correr nenhum risco. Só fiz o tratamento adequado no meu filho porque fui atrás de informação", destacou.
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Ao g1, o infectologista Lourival Rodrigues de Massola explicou que em relação específica à mordida de morcego, o maior risco é de contaminação por raiva humana.
“Nós temos na história da saúde pública alguns surtos ocasionados por transmissão de raiva por pelo morcego em localidades no estado do Pará na Amazônia”, explica.
O morcego hematófago (que se alimenta de sangue) se contamina com o vírus da raiva quando come presas doentes. Além de transmitir a raiva,pode ocorrer ainda a transmissão da doença chamada histoplasmose, uma infecção fúngica sistêmica que também pode evoluir para a morte. Além disso, o animal pode transmitir o SARS COVI 2 e SARS COVID, que são do coronavírus, e também vírus respiratórios.
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