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Defesa de acusada de matar homem com doce envenenado oferece brigadeirão a jornalistas

Jornalistas se assustaram com a presença de brigadeirão na coletiva


Brigadeirão em foto
Brigadeirão envenenado voltou a pauta - Foto: Montagem

Nesta sexta-feira (25), a defesa de Júlia Andrade Cathermol, psicóloga de 29 anos acusada de assassinar o empresário Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão envenenado em maio deste ano, convocou uma coletiva de imprensa para anunciar um pedido de exumação do corpo de Ormond.

O evento, no entanto, ficou marcado pela presença de brigadeiros servidos aos jornalistas, um detalhe que provocou discussões sobre a ousadia dos advogados, que fizeram todos reviverem o momento e causou muita polêmica pela estratégia.

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Durante a coletiva, a advogada Flávia Fróes argumentou que a exumação é essencial para esclarecer a verdadeira causa da morte do empresário, contestando os laudos que apontam envenenamento por morfina ou clonazepam. “Os legistas não afirmaram categoricamente que a morte se deu por essas substâncias”, destacou a advogada, enfatizando a necessidade de considerar outros fatores na investigação.

Para corroborar a tese de que a morte de Ormond poderia estar relacionada a outros medicamentos que ele utilizava, a defesa convocou o médico Assuero Silva. Ele afirmou que o uso de morfina pode ser comum no dia a dia e que a quantidade de substâncias ingeridas deve ser investigada para uma conclusão precisa. “Doses seguras podem não causar danos, e precisamos saber o quanto de cada substância foi ingerido”, declarou Silva.

A escolha dos brigadeiros como parte do evento gerou desconforto entre os jornalistas, que perceberam a ironia na oferta do doce, potencialmente associado ao crime. Mesmo assim, a maior parte dos profissionais segue acreditando na condenação da acusada.

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