Ministro de Lula detona governador de Minas Gerais: "Criminoso"

Em uma declaração contundente, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, denunciou veementemente os movimentos contrários à vacinação infantil no país. Durante a posse da conselheira Marina de Pol Poniwas como presidente do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), Almeida destacou a urgência de combater essa tendência perigosa.

O embate entre o ministro de Lula e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ganhou destaque. Zema havia afirmado que a imunização não seria obrigatória para matrícula na rede pública do estado. Em resposta, Silvio Almeida reforçou a importância da vacinação e classificou como "criminoso" qualquer movimento que vá contra a proteção das crianças.

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"Não podemos deixar uma coisa dessas passar", enfatizou Almeida. "Precisamos tomar providências em relação aos irresponsáveis, antibrasileiros, que não valorizam a saúde das nossas crianças e adolescentes. Esse tipo de cisão e esgarçamento do tecido social brasileiro é inaceitável."

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Além disso, o ministro trouxe à tona a influência das redes sociais sobre as crianças. Ele alertou para a disseminação de violência, discurso de ódio, racismo e antissemitismo nas plataformas digitais. "Não podemos permitir que nossas crianças tenham contato com esse tipo de conteúdo", ressaltou.

O relatório recente do Unicef revelou que, entre 2019 e 2021, 1,6 milhão de crianças no Brasil não receberam a primeira dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche. O desafio agora é retomar as campanhas de vacinação e garantir que todas as crianças sejam imunizadas, especialmente aquelas que vivem nas regiões mais pobres do país¹.