Lula defende a democracia e chama Bolsonaro de covarde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), chamou Jair Bolsonaro (PL) de covarde. A afirmação aconteceu durante entrevista ao Metrópoles em referência ao primeiro ano da tentativa de golpe com a invasão à Praça dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro. 

Sem papas na língua, Lula foi direto ao falar de seu principal rival político da atualidade. "Eu acredito que há um responsável direto que orquestrou todo esse cenário e que, de forma covarde, se escondeu e saiu do Brasil antecipadamente, que foi o ex-presidente da República", declarou Lula. "É de conhecimento público que ele não aceitou nossa vitória, tentou desmoralizar incessantemente a Justiça Eleitoral e todas as instituições possíveis. Ele planejou isso, covardemente, e não teve a coragem de assumir. Partiu e deixou seus mandatários para executar o que havia planejado".

+ BBB 24: 3 famosos com quem Yasmin Brunet namorou e você não lembra

+ BBB 24: Ana Clara revela que MC Bin Laden quer mudar de nome ao entrar no reality

O presidente destacou a importância da democracia e assegurou que todos os envolvidos nos ataques serão responsabilizados. "Não estamos com pressa. O que queremos é que a justiça seja feita, de maneira legítima, para que nunca mais alguém ouse subverter o processo democrático", defendeu o líder petista.

VEJA TAMBÉM

• Polêmica

  Telejornal da Globo diz que nazismo não é de extrema-direita; trecho é cortado no Globoplay
• Exclusivo

  Só com ESPN, Disney cobra caro para operadoras e gera reclamações e medo de apagão
• Entrevista exclusiva

  Cauê Campos, o Basílio de Garota do Momento: "Pela 1ª vez estou sendo visto como adulto"
• Acidente

  Roberto Carlos inventou o próprio especial na Globo

"É pela democracia que pessoas como eu chegam à Presidência da República", afirmou o presidente. "Aliás, é por causa da democracia que pessoas como o ex-presidente chegam à Presidência da República. É graças à Justiça Eleitoral, que ele tentou desacreditar, que chegamos à Presidência da República".

Lula não foi o único ao falar do tema. Recentemente o ministro do STF, Alexandre de Moraes, também comentou o caso e lembrou que o ex-presidente pode ser preso se for provada a participação dele nos atos.