Governo espera aprovação tranquila de Dino para o STF

Nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou para a vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). A indicação de um dos mais controversos membros do atual governo poderia gerar ruídos, mas não é o que esperam pessoas ligadas à classe política.

Segundo fontes ouvidas pelo NaTelinha, Dino não deverá encontrar grandes dificuldades para garantir sua aprovação. Para virar o próximo ministro do STF, ele terá que ser votado e aprovado pela maioria dos senadores - são 83 no total. Cristiano Zanin não teve qualquer problema e garantiu seu nome como o primeiro indicado por Lula.

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Embora Zanin fosse advogado pessoal do presidente e isso gerou certa resistência, o nome dele passa longe de ser controverso como é o de Dino. O atual ministro da Justiça foi o mais convocado até o momento para prestar esclarecimentos no Congresso e vive às turras com parte da oposição, principalmente alguns deputados federais ligados ao bolsonarismo.

Mesmo assim, pessoas de dentro do governo garantem que não enxergam risco do nome dele ser barrado. Desde que o presidente passou a indicar nomes para o STF, precisando da aprovação do Senado somente uma vez houve o indicado barrado, mas no início do século XX, portanto, há mais de 100 anos. Até mesmo André Mendonça, muito criticado pela oposição ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) e enfrentando campanha contrária aberta de alguns senadores conseguiu emplacar.

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Segundo o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD), a sabatina de Flávio Dino deve acontecer ainda em 2023, entre os dias 12 e 15 de dezembro. É neste momento que os senadores fazem questionamentos ao indicado antes de votar.