Pantanal: Globo transforma cena de castração que chocou em 1990

A cena que chocou a muitos telespectadores em 1990 quando Alcides foi castrado, vai continuar na nova versão de Pantanal, mas um pouco modificada, noticiou o jornal O Globo desta terça-feira (26). Bruno Luperi a manteve escrita no roteiro, mas a direção tratará de maneira mais sutil a mutilação do personagem vivido por Juliano Cazarré.

Em vez de exibir a ação considerada chocante, a produção optou por conduzir a cena pelo olhar e pelo pensamento de Maria Braca (Isabel Teixeira). A brutalidade será uma questão subjetiva. Para as sequências, o diretor artístico, Gustav Fernandez, escalou Davi Lacerda. Foi ele que dirigiu o casamento de Juma (Alanis Guillen) e Jove (Jesuíta Barbosa).

Uma primeira parte da cena já foi feita na região centro-oeste, e agora os trabalhos serão concentrados nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

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Castração segue em Pantanal

Recentemente, Bruno Luperi já havia afirmado que a sequência continuaria.  “Ninguém vai ver a novela se eu responder tudo (risos). Mas alguns eventos têm que acontecer, talvez não da forma como foram concebidos”, resumiu ele em entrevista ao jornal O Globo. Em entrevista recente, Juliano Cazarré afirmou que a sequência de castração não está presente pelo menos até a metade da novela.

Disposta a dar o troco em Tenório (Murilo Benício) após descobrir que o marido tem outra família, Maria Bruaca (Isabel Teixeira) também arranja um romance fora de casa. Nos últimos capítulos, ela já começou a se envolver com Alcides, em quem projeta todo o seu desejo sexual reprimido.

Na história original, exibida na Manchete em 1990, a situação se complica ainda mais porque Guta (Julia Dalavia) também se envolve com o peão. O caso entre os três termina de forma trágica: quando Tenório descobre o envolvimento entre os amantes, trata de mutilar o pênis do adversário, cortando o mal pela raiz.