Publicado em 30/03/2022 às 07:24:00,
atualizado em 30/03/2022 às 14:18:54
No ar como o Tucão de Quanto Mais Vida, Melhor, Renato Livera falou com exclusividade ao NaTelinha sobre a obsessão do vilão por Flávia, personagem de Valentina Herszage, e brincou sobre a troca de corpos na trama das sete da TV Globo. "O Tucão vive um romance solitário, né? Só ele acredita naquilo [risos]. Além de viver esse romance imaginário, ele ainda nem sabe que está, na realidade, apaixonado é pelo doutor", brinca.
O ator disse, ainda, que não vê futuro nessa relação "unilateral". Ele também elogiou a forma com a qual a trama vem abordando o machismo, já que o miliciano se refere à dançarina como sua propriedade.
"Então, essa disputa está fadada ao fracasso, mas as consequências disso na vida de todos eles serão desastrosas. Aliás, a novela tem aproveitado o enredo, e com um humor muito afinado, para mostrar como algumas atitudes machistas não fazem mais sentido no mundo de hoje. Acho isso fundamental", avalia.
Quanto Mais Vida, Melhor, estreou praticamente toda gravada. Escalado para a segunda fase da novela, Renato gravou sua participação entre agosto e novembro do ano passado, e não esconde a ansiedade em estar no ar.
"Difícil não ficar um pouco ansioso, mas faz parte da profissão. Foi como fazer um filme ou uma série. É preciso esperar um tempo para assistir, mas quando o resultado te surpreende, a ansiedade se transforma em uma grande satisfação", vibra.
O ator recorda que estava em Pirinópolis, Goiás, num momento de pandemia, quando recebeu o convite para o papel de vilão de Gui Gobi, produtor de elenco da Rede Globo.
"Afastado um pouco do Rio, porque alguns trabalhos que eu aguardava estavam suspensos. Então, apareceu essa oportunidade maravilhosa numa brecha que eu não previa", relata.
"Fiquei feliz, porque é um personagem marcante, que interfere na trama principal e, pra isso, é preciso uma confiança mútua entre a equipe e o próprio ator convidado", comemora.
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Além de Quanto Mais Vida, Melhor, Renato Livera pode ser visto também na segunda temporada de "Dom", série do Amazon Prime. Segundo o ator, o aumento de acesso ao streaming aqui no Brasil já é uma realidade significativa, e torce para que cresça ainda mais.
"Há uma cadeia gigantesca que envolve a produção audiovisual antes e depois da obra pronta. Esse mercado fomenta a tecnologia, a economia, a cultura, o lazer, não dá para ignorar a importância disso nos dias de hoje", pontua.
"Muita gente estava sem emprego durante a pandemia, e agora, aos poucos, estão voltando para o trabalho. Com o crescimento desse mercado há também o avanço na contratação e formalização de muitos empregos", observa.
Ainda sobre trabalhos, Renato entrou em estúdio este mês para gravar a série infanto-juvenil "A Magia de Aruna", produzida pela Disney. Em breve, o ator também grava "Matches", série de humor para o canal Warner Brasil.
De acordo com o artista, para aguentar o ritmo intenso de trabalho, a preparação psicológica e física do ator deve ser muito valorizada. "Isso envolve leituras, exercícios, novas aprendizagens, técnicas, termos novos, enfim, uma infinita possibilidade, pois vivemos outras vidas, literalmente", explica.
"Mesmo que seja na ficção, aquelas experiências interferem no seu dia a dia. Um dia eu sou um investigador da polícia, no outro eu sou um viciado em aplicativos de relacionamento, e depois um bruxo que luta contra a desigualdade no mundo. Isso precisa ser considerado. A terapia e o esporte ajudam muito, no meu caso o surf", revela.
Renato conclui nossa conversa falando um pouquinho sobre seu primeiro longa como diretor, "Alvorada para Todas", uma parceria com outros dois profissionais e amigos, e que aborda temas como diversidade e inclusão social.
"Foi uma ideia que eu e mais dois amigos tivemos de registrar um acontecimento marcante no carnaval de Manaus, no Amazonas. Uma escola de samba criou um samba enredo para homenagear Tathi Piancastelli, atriz e ativista que tem síndrome de Down e, aos 37 anos, carrega na bagagem uma história fantástica de superação e autonomia. Além de ser a primeira atriz a apresentar um monólogo teatral de sua autoria, ela já discursou na sede da ONU e foi premiada em Nova Iorque", adianta.
"Achamos que seria um bem para a sociedade ter esse registro. O que descobrimos, assim que chegamos na cidade, é que não só a Tathi estava participando dessa homenagem, mas também toda uma diversidade de pessoas que precisam ser incluídas nas dinâmicas sociais como: pessoas com deficiência, idosos, negros, lgbtqia+ e imigrantes. Foi muito bonito e emocionante presenciar esse acontecimento, e será ainda mais emocionante ver o lançamento previsto para o segundo semestre", finaliza.
O NaTelinha divulga todos os dias os resumos dos capítulos, detalhes dos personagens, entrevistas exclusivas com o elenco e spoiler da novela Quanto Mais Vida, Melhor. Confira!
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