Publicado em 04/03/2021 às 06:15:00
Indiretamente, a atriz Lília Cabral foi envolvida em uma briga interna na Globo. Ela estava reservada para um papel de destaque em Olho no Olho, nome provisório da próxima novela de João Emanuel Carneiro, prevista para 2022, mas a direção de Pantanal tem pedido insistentemente para que ela seja escalada para a trama de Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa.
O NaTelinha apurou que a situação está gerando desconforto entre as duas produções porque nenhuma quer abrir mão da artista. Funcionários envolvidos com o projeto que marcará a volta de João Emanuel Carneiro para a faixa das 21h depois de quatro anos - ele escreveu Segundo Sol, em 2018 - confirmaram para a reportagem que o autor pensou na personagem exclusivamente para Lília e que ela se saiu muito bem nas primeiras leituras.
Embora não se fale muito sobre a trama, a reportagem apurou que a atriz estaria reservada para interpretar uma vilã que teria vínculo com o tráfico de drogas no morro em que viverá a mocinha, interpretada por Letícia Colin. E se no início ela será parceira de maldade da antagonista de Glória Pires, existe a previsão de que elas virarão inimigas mortais.
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Além disso, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, a personagem seria a responsável por enganar o jovem, que terminaria preso e voltaria sedento por vingança. O papel está cotado para Chay Suede, dividido entre a novela e interpretar Ayrton Senna em minissérie da Netflix, o que gerou uma guerra fria entre a Globo e a plataforma de streaming.
A produção de Pantanal trata como segredo de estado o papel que teria sido oferecido a Lília Cabral, mas nos corredores da Globo especula-se que a atriz teria gostado muito do personagem e também teria ficado tentada a aceitar o desafio de viver um papel muito distante do que vem fazendo nos últimos anos, além de servir de apoio à nova Juma, interpretada por Alanis Guillen. Ela tem sido marcada por mulheres ricas e poderosas.
O papel de Pantanal, portanto, teria uma vantagem em relação a de João Emanuel Carneiro justamente por mostrar outro lado da artista. Nos últimos tempos ela esteve em O Sétimo Guardião (2019), como uma vilã, A Força do Querer (2017), interpretando uma ricaça viciada em jogos, Império (2013), como a grande protagonista da história, também muito rica e Fina Estampa (2011), uma mulher simples, que fica milionária. Neste meio-termo ela viveu algo diferente em Liberdade, Liberdade (2016), mas uma trama curta.
Curiosamente, um dos trabalhos mais marcantes da carreira de Lília foi justamente pelas mãos de João Emanuel Carneiro, embora não tenha tido o mesmo glamour de personagens dados por Maneco ou Aguinaldo Silva. Com o autor, ela trabalhou no ano de 2008 em A Favorita, quando deu vida à simples e quase infantil Catarina, mulher sofrida.
A personagem sempre foi uma das mais lembradas da história depois das protagonistas e voltou à tona no ano passado quando a novela foi a primeira a ser liberada no catálogo do Globoplay. Lília sempre demonstrou gratidão a João Emanuel Carneiro e desejo de voltar a trabalhar com ele após essa passagem, o que acabou não acontecendo. Mas a gratidão poderá fazê-la aceitar o pedido.
A reportagem apurou, no entanto, que a decisão não será da atriz e, se não houver acordo entre as duas produções, nem mesmo delas. O diretor de dramaturgia José Luiz Villamarim deverá ser o responsável por escalar Lília Cabral para a novela que ele julgar mais adequada para o momento. A decisão deve sair no próximos dias.
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