Publicado em 13/11/2020 às 05:30:30
A reapresentação de O Que a Vida Me Roubou (2013) no SBT tem marcado cerca de 7 pontos no Ibope na Grande São Paulo e dado canseira no Cidade Alerta, da Record. O remake de Amor Real (2003) também obteve grande sucesso no México, o que fez com que trama fosse espichada. A história original é de Caridad Bravo Adams e narra a saga Monsterrat, uma bonita jovem que sempre foi dominada pela mãe e que inicialmente mantém um romance às escondidas com José Luís, rapaz pobre, mas apaixonado.
Apostando em novelas mexicanas desde sua fundação, em 1981, o SBT mostra que acertou na escolha de mais um folhetim da Televisa. Não por acaso, tem assustado Luiz Bacci e desbancando produções próprias do próprio canal de Silvio Santos como Cúmplices de um Resgate e Chiquititas. Listamos abaixo cinco motivos que podem explicar o sucesso de O Que a Vida Me Roubou:
Angelique Boyer e Sebastian Rulli já estiveram juntos em Tereza (2010) que também teve exibição no SBT e como par romântico, fazem muito sucesso no México. A mídia mexicana volta e meia diz que basta uma crise na Televisa para que os dois sejam chamados para formar um par romântico.
Repletos de carisma e uma química até de certo modo raro em folhetins mexicanos, o casal é "shippado" nas redes sociais e funcionam bem quando estão juntos.
Antigamente as novelas mexicanas eram muito criticadas por sua dublagem "tosca", mas por conta das reclamações, certamente deram um capricho maior e hoje o nível delas é outro do 30 anos atrás. Em O Que a Vida Me Roubou, há uma preocupação maior com o tema, o que acaba gerando uma identificação por parte do público.
Sabem aquela velha história da menina rica que se apaixona por alguém sen grana? Basicamente essa é a premissa da novela que vai ao ar nas tardes do SBT. Montserrat é uma bela jovem socialite que sempre foi dominada por sua mãe Graziela, cuja única preocupação é o seu elevado estatuto na sociedade, mesmo que a família esteja financeiramente arruinada.
Uma novela de grande sucesso, além de protagonista, também vem acompanhando de um vilão igualmente marcante. E Sergio Sendel na pele de Pedro conquistou até prêmios pelo personagem na novela mexicana.
Repleto deles, Pedro teve um final polêmico, mais do que a própria morte. Depois de aprontar a trama inteira contra Montserrat, será torturado nas mãos dos outros detentos, chegando até a ser abusado sexualmente, com a permissão dos policiais.
Toda boa novela também vem com uma trilha sonora escolhida a dedo, e em O Que a Vida Me Roubou não é diferente. O tema de abertura, El Perdedor, é interpretado por Enrique Iglesias e Marco Antonio Solís e narra, basicamente as aventuras do casal protagonista.
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