CNT nega venda e diz que segue operando no Rio

Os rumores de que a Rede CNT estaria encerrando suas operações no Rio de Janeiro não procedem. O NaTelinha entrou em contato com Rodrigo Martinez, sócio e vice-presidente do Grupo, e ele negou as especulações que surgiram nos últimos dias e alegavam que a empresa concentraria suas atividades em Curitiba, no Paraná.

"A Rede CNT informa que a emissora do Rio de Janeiro não foi vendida e segue operando normalmente. Além disto, ela não irá se manifestar sobre informações inverídicas que circulam a respeito", pontuou nota enviada à reportagem nesta quarta-feira (5).

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Na última terça (4), surgiu a notícia de que a CNT havia encerrado suas atividades no Rio em setembro. O motivo seriam as supostas dificuldades estruturais e operacionais enfrentadas pela empresa. A informação dava conta que os equipamentos da CNT no Rio teriam sido enviados para o Centro de Produção de Curitiba.

A intenção do Grupo seria vender o imóvel onde funcionava a emissora na capital fluminense.

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Como surgiu a CNT

A CNT (Central Nacional de Televisão) surgiu em 1979, no Paraná, com o nome TV Tropical, pertencente ao empresário José Carlos Martinez. Em 1982, passou a se chamar Rede OM, buscando expansão nacional com afiliadas em várias capitais brasileiras. 

Nos anos 1990, a emissora investiu em programação diversificada, incluindo jornalismo, esportes e entretenimento. Em 1992, adotou o nome CNT e firmou parcerias com a TV Gazeta para fortalecer o conteúdo exibido em horário nobre e entrar em São Paulo, principal praça para o mercado publicitário. 

A partir dos anos 2000, a CNT passou a depender de acordos com produtoras independentes e aluguel de faixas de programação. Hoje, mantém presença discreta na TV aberta, com sinal em algumas regiões do país. No Rio de Janeiro, a CNT chegou em 1992 ao assumir o canal 9, antes ocupado pela TV Corcovado.