Publicado em 16/03/2022 às 12:51:00,
atualizado em 16/03/2022 às 13:44:36
Os dias de dividir a assinatura da Netflix com o grupo de amigos estão contados. A partir desta quarta-feira (16), a gigante do streaming proibirá o compartilhamento de contas em três países: Costa Rica, Chile e Peru. Mas esse veto inicial indica que, em breve, a nova política chegará ao Brasil. Desde 2017, a plataforma vinha lançando uma série de testes para tentar bloquear que usuários distribuam seus logins para outras pessoas, que não as autorizadas.
O NaTelinha apurou que, com essa mudança no sistema, os assinantes precisarão acessar a plataforma a partir de um mesmo endereço IP (Internet Protocol, ou protocolo de rede). Se o acesso vier de uma origem diferente, o consumidor precisará digitar um código de verificação que chegará por e-mail. Todas as vezes que esse código de verificação for digitado, o assinante vai precisar trocar a rede Wi-Fi para uma nova, do local de onde a pessoa quer assistir no momento.
A empresa oferecerá uma alternativa para quem quer continuar compartilhando a conta com amigos ou familiares. O assinante poderá comprar um perfil extra, que terá um valor mais baixo que um plano individual, mas só poderá assistir no Wi-Fi cadastrado para aquela conta.
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Uma pesquisa interna da Netflix Brasil a que o NaTelinha teve acesso mostra que mais de metade dos usuários do Brasil compartilham suas contas com quem não está pagando e, ao invés do número de telas e aparelhos autorizados, são dezenas as utilizadas. Isso emitiu um alerta para que a empresa começasse a buscar uma forma de impedir as intercorrências pelo simples fato de que, com isso, o número de assinantes simplesmente não cresce.
Essa política deve começar a ser praticada no Brasil em um futuro próximo, já que o país é um dos que mais acumula contas compartilhadas do mundo. Um levantamento feito no ano passado mostra que, em julho de 2021, a empresa já garantia R$ 665 milhões por mês com os 19 milhões de assinantes brasileiros, o que significa que a multinacional faturava perto dos R$ 8 bilhões no ano.
Procurada sobre o assunto, a Netflix não se manifestou até a publicação da reportagem.
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