Publicado em 18/06/2021 às 05:17:04,
atualizado em 18/06/2021 às 17:03:08
O trio de ferro de streaming no Brasil já superou a TV aberta quando o assunto é faturamento. Netflix, Globoplay e Prime Vídeo, somadas, já ultrapassaram a barreira dos R$ 14 bilhões de faturamento anual, deixando para trás a soma do faturamento de Globo, SBT, Record, Band e RedeTV! que, juntas, estão na faixa dos R$ 13,8 bilhões de entradas. Em favor da televisão tradicional está o fato de que nenhuma delas consegue superar a arrecadação da TV Globo e nem sequer se aproximar.
Levantamento do NaTelinha indica que as três principais plataformas de streaming no Brasil já atingiram número de assinantes suficientes para arrecadar mais que a TV aberta apenas com assinatura. A líder do mercado, a Netflix aparece com aproximadamente 19 milhões de assinantes, conforme fontes da própria empresa confirmaram à reportagem. Como há mais de um pacote de assinaturas, a própria multinacional trata internamente a média de uma assinatura no Brasil na faixa dos R$ 35. Com isso, o faturamento da Netflix no país gira em torno de R$ 665 milhões todos os meses, o que dá a bagatela de R$ 7,98 bilhões por ano.
E a força do streaming é vista também no Globoplay, que cresceu muito desde 2020, quando passou a investir no catálogo e colocou novelas icônicas para os assinantes, virando a vice-líder no mercado. Fontes confirmaram ao NaTelinha que atualmente a plataforma da Globo atingiu perto dos 17 milhões de assinantes, o que a coloca com uma arrecadação mensal na casa dos R$ 391 milhões, batendo cerca de R$ 4,692 bilhões por ano. A assessoria do Globoplay nega os dados (veja no final da reportagem).
Mesmo a Prime Vídeo, que passou a investir recentemente em conteúdo original no Brasil apenas neste ano com o lançamento da série Dom, perdeu o posto de segunda colocada para o Globoplay, mas se mantém com alto índice de assinantes, girando na casa dos 13 milhões, segundo dados obtidos pela reportagem. Com isso, a arrecadação por mês do serviço é de R$ 130 milhões, ficando com R$ 1,5 bilhão todos os anos.
Com isso, o trio de ferro do serviço chega no Brasil com aproximadamente R$ 14,1 bilhões de arrecadação anual, isso sem considerar plataformas menores e as que estão chegando para aquecer ainda mais o mercado, como a Apple +, a Disney + e a HBO Max, que já divulgou sua chegada ainda neste mês para o país.
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Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso do formato no Brasil, as três principais plataformas já arrecadam mais por ano que todas as emissoras de TV aberta, exceto a Globo. Dados referentes a 2020 mostram que o SBT arrecadou cerca de R$ 1,1 bilhão e a Record chegou na barreira dos R$ 2 bilhões, isso significa que a Netflix e o Globoplay superam, de longe, os dois canais que disputam a vice-liderança, apenas a Prime Vídeo, da Amazon, está abaixo da emissora de Edir Macedo no quesito receitas.
Ao se considerar Band e RedeTV!, sequer há possibilidade de comparação, já que a primeira arrecada R$ 400 milhões e a segunda R$ 300, bem abaixo do total, mostrando que, somadas, elas representam apenas 10% do que movimenta a Netflix.
A Globo é um oásis no deserto que se transformou a TV aberta, na comparação com o streaming. A emissora, apenas na TV aberta, arrecadou em torno de R$ 10 bilhões no ano passado, muito mais que todas as concorrentes e, inclusive, supera todos os serviços de streaming, mostrando a força do canal da família Marinho, como o principal veículo de comunicação do país.
Mas nem com a liderança disparada da Globo no ranking, os canais abertos conseguiram manter a liderança, quando comparados com o streaming, já que, juntando à líder, o SBT, Record, Band e RedeTV!, os números indicam arrecadação na casa dos R$ 13,8 bilhões, ou seja, em torno de R$ 300 milhões a menos do que o trio de ferro das plataformas consegue bater.
Após a publicação da reportagem, a assessoria de imprensa do Globoplay refutou os seus dados, com o seguinte comunicado, publicado na íntegra: "Prezando pela transparência com o público e parceiros, o Globoplay refuta os números publicados pelo Na Telinha, que omite de seus leitores a fonte dos dados apresentados e se vale de leitura e avaliação irreais e inconsistentes da indústria de mídia e entretenimento, a começar pelo equívoco primário de confundir número de total de usuários, incluindo não pagantes, com o de assinantes. O site Na Telinha publica de forma reiterada informações falsas sobre o Globoplay e não pode ser tomado como fonte confiável sobre a plataforma".
O NaTelinha reafirma a informação publicada. O site tem compromisso com a veracidade das informações e checagem de suas fontes. A nota enviada à reportagem faz parecer uma manobra para descredibilizar uma informação interna que foi tornada pública. Uma situação que, infelizmente, virou rotina e tema de discussão entre jornalistas.
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