Publicado em 13/12/2022 às 05:09:00,
atualizado em 13/12/2022 às 08:35:40
Em 2022, muitas personalidades que eram conhecidas apenas pelos hits que lançavam ou pelos personagens de novelas que conquistaram o público deixaram as paradas de sucesso para virar manchete de casos policiais. Alguns, como a cantora gospel Flordelis, já estavam presos, mas só foram condenados esse ano. Outros casos, a exemplo do de José Dumont, estouraram nos últimos meses.
O veterano das tramas da Globo foi denunciado pelos vizinhos do condomínio onde morava e preso por armazenar conteúdo pornográfico de menores de idade, além de ter se tornado réu também por estupro.
Já Leandro Lehart, conhecido pelo grupo de pagode Art Popular, está recorrendo em liberdade após receber uma sentença de quase 10 anos de prisão por estupro e cárcere privado de uma mulher que declarou ter tido sua vida arruinada pelos abusos que sofreu. Confira 5 famosos que viraram caso de polícia:
Presa desde agosto de 2021 sob a acusação de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 2019, a cantora gospel Flordelis foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão em novembro deste ano.
A pastora recebeu essa pena por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada.
De acordo com a sentença, o assassinato do religioso caracteriza uma demonstração explícita de ódio e se tornou um crime ainda mais bárbaro por ter sido cometido na residência onde o casal vivia com mais de 50 filhos. O documento ainda destacou a frieza e menosprezo pela vida humana da ex-deputada federal.
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Em setembro deste ano, José Dumont foi preso em flagrante por adquirir, possuir e armazenar em seu computador e em seu telefone celular, fotografias e vídeos contendo cenas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
A denúncia contra o ator partiu de seus próprios vizinhos e a investigação ainda mostrou que câmeras de segurança do condomínio onde ele mora o flagraram abusando de um adolescente de 12 anos com beijos e carícias.
O famoso foi solto em outubro, com tornozeleira eletrônica, mas em novembro a Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério público e Dumont se tornou réu também por estupro de vulnerável.
No início de outubro, o ator mexicano Pablo Lyle, conhecido por novelas como Una Familia Con Suerte (2011) e Corazón Que Miente (2016), foi condenado a 15 anos de prisão por matar um homem com um soco após um acidente de trânsito que ocorreu em 2019.
O famoso, hoje com 35 anos, fugiu após a discussão e o soco, mas foi detido no mesmo dia e posto em liberdade condicional após pagar uma fiança de US$ 5 mil. De acordo com a imprensa local, ele disse que deixou o lugar do acidente porque "temia pela segurança do seu filho", na época com seis anos, que estava com ele.
Segundo o relatório de detenção, Lyle agrediu Juan Ricardo Hernández, um cubano de 63 anos, depois que o homem reclamou que o carro no qual o ator estava no banco do passageiro cruzou seu caminho repentinamente.
Quando Hernández desceu de seu veículo e começou a reclamar, Pablo Lyle lhe deu um soco, fazendo com que ele caísse no chão desacordado. O idoso morreu no Hospital Jackson Memorial, da cidade de Miami, nos Estados Unidos, após o episódio.
Em setembro, o cantor Leandro Lehart, do Art Popular, foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por ter estuprado e mantido em cárcere privado uma mulher em 2019. A sentença previa regime inicial fechado, mas o juiz decidiu que ele pode recorrer em liberdade.
Segundo o Ministério Público, o artista compareceu a todas as audiências, mas negou as acusações. Já nas redes sociais, ele afirmou que estava sendo vítima de "uma grande injustiça".
De acordo com Rita de Cássia Corrêa, mulher que denunciou o músico, ela sofreu um abuso grotesco e teve sua vida destruída. Ela ainda contou que ficou com hematomas e rouca de tanto gritar de desespero quando foi trancada no banheiro da residência do vocalista na noite do crime.
Dias após a condenação, os advogados de defesa de Leandro Lehart recorreram, deixando o caso para ser analisado em segunda instância.
Também em setembro, Ryan Grantham, ator conhecido por séries como Riverdale e Supernatural, foi condenado à prisão perpétua por assassinar a própria mãe com um tiro na cabeça em 2020. O caso foi classificado como trágico e comovente pela Justiça canadense.
Na época do crime, após o consumo de maconha, ele atirou em Bárbara Waite, de 64 anos, enquanto ela tocava piano de costas para o filho. O artista, que chegou a gravar um vídeo ao lado do corpo da mãe, confessou que teve uma crise de surto.
Em seguida, Grantham saiu para pegar dinheiro para a construção de coquetéis molotov e assistiu a televisão por duas horas e meia na volta pra casa. Antes de dormir, ele ainda colocou um lençol no corpo da mãe e, no dia seguinte, pôs velas ao redor dela. Pouco depois, foi à uma delegacia e confessou o assassinato.
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