"Ela queria ver um país sem corrupção, que não tivesse os absurdos que a gente se acostumou a ver. Mas ela se posicionava mais de direita do que esquerda, mas acima de tudo ao lado de um Brasil justo e limpo".
Publicado em 29/09/2022 às 04:00:00,
atualizado em 29/09/2022 às 09:44:38
A morte de Hebe Camargo completa 10 anos nesta quinta-feira (29). A apresentadora, que iniciou sua carreira como cantora de rádio na década de 40 na Tupi, teve uma trajetória de sucesso na TV com passagens por várias emissoras, entre elas, SBT, Record, Band, RedeTV! e TV Tupi.
Se estivesse viva, Hebe teria 93 anos, e alguém dúvida que a rainha da TV, considerada uma mulher a frente do seu tempo, estaria preocupada com o cenário político atual? Com a alegria de viver que tinha, ela seguiria distribuindo selinhos e chamando todos de "gracinha": Silvio Santos, Rita Lee, Neymar, Adriane Galisteu, Bruno Gagliasso, Fábio Jr., Leonardo, Eliana, Jô Soares, Zezé di Camargo, Faustão, Roberto Carlos, por quem tinha um amor platônico, esses são apenas algumas das inúmeras personalidades que a icônica apresentadora já deu uma "bitoca".
"Fico preso aos momentos de alegria, ela era alegria. A última coisa que ela ia querer é ver a gente deprimido, triste, chorando e tivemos um presente maravilhoso, que foi o documentário, Hebe - Um Brinde A Vida, ela brindava a vida todos os dias", conta Marcello Camargo, filho de Hebe, ao NaTelinha.
A apresentadora morreu aos 83 anos, em São Paulo após sofrer uma parada cardíaca enquanto dormia. Ela lutava contra um câncer desde 2010 e fez várias cirurgias e tratamentos após descobrir a doença.
"Claro que gostaríamos de estar celebrando a vida com ela aqui, mas temos que continuar em frente e sorrir porque ela queria sempre ver a gente feliz", completou Marcello, que passará o dia fazendo uma palestra sobre a vida e trajetória de Hebe Camargo em Vargem Grande do Sul (SP).
Uma missa presidida pelo padre Marcelo Rossi está marcada para o dia 9 de outubro, às 9h no Santuário Mãe de Deus, em Interlagos, São Paulo.
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Hebe Camargo costumava ser ativa e cobrava o governo sobre as melhorias para a população. Mas em um país tão polarizado, de que lado ela estaria no momento atual?
"Ela sempre esteve do lado do povo brasileiro, ela ficava indignada com os absurdos que acontecia no país e ainda acontecem, mas ela sempre se posicionou mais em relação à direita, mas ela dizia que não era nem de direita e nem de esquerda, sou do direto, do povo", diz o filho.
Em 1994, Hebe apresentou seu programa do SBT vestida de verde e amarelo e com o rosto pintado nas mesmas cores. A apresentadora fez um grande desabafo sobre a CPI do orçamento diante das câmeras e disse que os políticos, que se beneficiaram do cargo para enriquecer ilicitamente, eram "vagabundos" e que gostaria de rasgar seu título de eleitor.
"Tenho vergonha de possuir um título de eleitor e ser obrigada a votar... Até quando vamos viver tanta bandalheira e lama? Quanta impunidade...", disparou na época.
O Presidente da Câmara e do Senado decidiram processar criminalmente a apresentadora pela declaração, que, na visão deles, teria defendido o fechamento do Congresso Nacional.
"Ela queria ver um país sem corrupção, que não tivesse os absurdos que a gente se acostumou a ver. Mas ela se posicionava mais de direita do que esquerda, mas acima de tudo ao lado de um Brasil justo e limpo".
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