Patrícia Abravanel relembra sequestro e diz que recebeu sinal de Deus

Meses antes de ter sido sequestrada em 2001, Patrícia Abravanel recebeu um sinal sobre o crime. Ela sonhou que nadava em uma gaiola cheia de tubarões, mas que nada acontecia com ela. E, por coincidência, os bandidos que a pegaram em casa se identificavam como tubarão um e dois. "Naquele momento, eu lembrei do sonho. Deus tava comigo", afirmou a apresentadora. 

A filha de Silvio Santos participou do O Pod é Nosso, de Carlos Alberto de Nóbrega, nesta segunda-feira (27) e detalhou como tinha a plena certeza de que não seria ferida durante o sequestro.  "No sequestro, eu experimentei esse cuidado de Deus. Senti que Deus tava comigo todo o tempo me dizendo pra ficar calma, vai dar tudo certo. E por quê isso?", questionou. 

Teve um dia, muitos meses atrás, que eu acordei de um sonho. Eu tava com uma funcionária em casa e de repente, tinha o mar na frente e tinha aquelas gaiolas onde as pessoas ficam pra ver os tubarões por fora. No sonho, eu entrava na gaiola e os tubarões estavam dentro. Eu deixava ela [a funcionária] e eu mesma entrava na gaiola e nadava com os tubarões.

Sequestro de Patrícia Abravanel

Similar ao que aconteceu no sonho, Patrícia encontrou uma funcionária de sua casa sendo rendida por um bandido. E, no momento do susto, a apresentadora afirmou que era uma das filhas de Silvio Santos. Por isso, o sequestrador decidiu pegá-lo no lugar. 

"A gente foi até a garagem, ele pegou um capuz, colocou em mim, eu entrei no carro e ele falou assim: isso aqui é um sequestro. Eu sou o tubarão 1, e ele é o tubarão dois", comentou a mulher do ministro Fábio Faria. (Progressistas).

A comunicadora lembrou que, naquele momento, se recordou do sonho que tinha acontecido meses atrás. "Deus tava comigo [porque] no sonho, eu nadava no meio dos tubarões e nada acontecia comigo. Me veio aquela certeza. Deus tá presente, está comigo, está aqui. Ele me deu um autocontrole, uma segurança, eu fiquei convicta que nada ia acontecer", finalizou. 

Confira a entrevista na íntegra: