Publicado em 20/12/2021 às 09:20:32
Estudando nos Estados Unidos, na Califórnia desde julho para fazer seu PhD em Economia, o ex-BBB Gil do Vigor virou milionário depois do reality da Globo. Apesar disso, diz que não precisava do dinheiro e sim queria fazer seu PhD. "Nunca fui ganancioso. No BBB, me sentia o homem mais feliz do mundo. Deus me deu muito mais do que eu pedi", assegura à Quem.
Atualmente, Gil consegue mudar a vida da sua família. "Às vezes, nem parece que é real", assusta-se. Ao desembarcar na Terra do Tio Sam, notou uma autoconfiança do estadunidense. "Eles gostam de mandar, impor. Eles são os regojizados com tudo. Quando chega um rapaz estrangeiro, latino, que fala que vai pagar tudo porque quer viver no regojizo, que anda com câmeras pra lá e pra cá...", observa.
O olhar do estrangeiro é justamente esse, em perguntar quem é que está ali. Tudo isso é possível ver no documentário Gil na Califórnia, disponível no Globoplay. "Estou em um país novo, numa realidade nova, com amigos diferentes. Também é possível conhecer um pouco mais da família que tanto falei no Big Brother", conta.
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O quarto colocado no BBB21 afirma que foi bem acolhido por quase todos no país. "Teve, sim, quem me recebesse com certa repulsa. Só um ou outro, mas teve. Como criou-se essa repulsa, houve a dificuldade para que eu me aproximasse de todos da minha turma. Existiu a resistência e precisei quebrar a barreira", reconhece.
Um dos métodos mais simples é pagar a bebida alcoólica. "Não adianta pagar a faxina ou comprar comida, tem que pagar a cachaça. Pagar a faxina não os faz gostar de você. Mas se você pagar cerveja, minha amiga… Aí, sim, você vira o melhor amigo, mas só fui descobrir isso no fim deste primeiro período", relembra.
Para o economista, o idioma não chegou a ser um empecilho, mas sim a comunicação. "Cheguei numa festa querendo socializar e gosto de abrir meu coração. Os machos ficaram com medo ao me ouvir falando ‘I like you so much’. No dia seguinte, vieram me perguntar se eu estava apaixonado por todos", diverte-se.
"Não, minha gente! Para mim, dizer ‘like’ não era como se eu tivesse querendo ‘tchaki, tchaki’. Tive que explicar, um por um, que não estava flertando. Eu consegui me comunicar bem, mas tinha medo de alguma expressão gerar mal-estar, especialmente dentro da sala de aula. Para mim, a comunicação era algo mais conturbado que o idioma", explica.
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