Publicado em 29/10/2021 às 09:20:23,
atualizado em 29/10/2021 às 12:09:05
Ainda que tenha morrido em 1990, Cazuza continua sendo presença constante para Ney Matogrosso. Os dois namoraram no fim dos anos 70 por quatro meses, e depois a relação se transformou em amizade colorida até os últimos dias da vida dele. Apesar de amá-lo, o cantor admite que a bebida o tornava bem diferente. "Era um monstro como bêbado. Sem a bebida, era a mais pessoa encantadora e irresistível que existia", contou à revista Quem.
"Na época em que a gente namorou, não tinha isso de paparazzi. A gente andava por todo lado junto e ninguém achava nada demais. Todo mundo sabia, mas não tinha esse alarde que tem hoje", recorda Ney.
Ele relata que ainda canta o verso "será que você ainda pensa em mim?", da música Quase um Segundo, composta por Herbert Vianna e que foi eternizada por Cazuza. "Ele sabe que eu penso nele sempre. Ainda converso com ele e com todo mundo que morreu. Não tenho esse afastamento", explica.
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Ney revela que Cazuza era um monstro como bêbado, mas bem diferente na intimidade. "Sem a bebida, era a pessoa mais encantadora e irresistível que existia. Apesar dele bêbado ser insuportável, todo mundo aguentava porque o amava. Era melhor aguentava ele bêbado do que estar distante dele", diz.
Os últimos momentos entre os dois não sai da cabeça de Ney Matogrosso. "Foram no Leblon, eu ficava massageando os pés dele, passava tardes com ele. Ele queria que eu tomasse VT (antirretroviral) com ele para ficar na mesma onda, mas eu não queria. Fazia de tudo por ele, menos tomar VT", encerra.
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