Fafy Siqueira diz que odiava bastidores da Escolinha: "Se achavam os maiorais"

Fafy Siqueira não curtia tanto assim os bastidores da Escolinha do Professor Raimundo nos anos 90. Ela contou ao jornal O Globo que já pegou o humorístico praticamente em sua fase final, e o clima por trás das câmeras não era dos melhores. "Eu odiava os bastidores. Os homens só sabiam falar de futebol e se achavam os maiorais", justifica.

"Na minha opinião, a melhor naquela turma era Claudia Jimenez, com a Dona Cacilda. Eu entrei mais para o fim também e senti que eles já não estavam no mesmo gás. Aliás, sei que vão me odiar por dizer isso, mas eu achei essa nova versão da Escolinha muito melhor. Foi o que aconteceu com o Zorra Total no fim. Estava muito chato."

A atriz está às vésperas de completar 67 anos [no dia 17] e relata ter passado por uma transformação devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ela sofreu uma queda, quebrando três costelas, necessitando de repousa por mais de um mês.

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Fafy Siqueira e a arte do humor

"Eu fui obrigada a descansar até ficar curada. Depois, durante o ano, acabei engordando nove quilos por conta dessa nova rotina com a quarentena. Aí chegou janeiro, olhei para mim e falei: 'Não dá'. A partir daí, comecei a fazer uma dieta que consiste no consumo de 1.600 calorias por dia e exercícios. De lá para cá, eliminei 12 quilos. Eu sempre fui assim. Sou a maior sanfona que eu conheço: engordo, emagreço, engordo, emagreço."

Sempre ativa profissionalmente, lamentou o fato de fazer humor mesmo em meio à pandemia de Covid-19. "Acho que nós [humoristas] somos guerreiros e costumo repetir uma frase do Paulo Gustavo, que foi o rei do nosso humor depois do Chico Anysio: 'Rir é um ato de resistência'. Nós temos essa missão atualmente de fazer o Brasil esquecer essa desgraça toda. Precisamos oferecer momentos de diversão", opinou.