Sincerão

Neymar quebra o silêncio e justifica ajuda financeira aos "parças"

Craque do PSG comemora o fato de poder ajudar quem quer

Neymar atualmente joga no PSG da França - Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 10/03/2021 às 12:46:27,
atualizado em 10/03/2021 às 13:28:37

Neymar Jr. concedeu uma entrevista à Bianca Coimbra nessa terça-feira (9) e falou sobre as críticas que sofre por ajudar seus melhores amigos, os famigerados "parças", financeiramente. O craque do PSG afirmou que não vê nada de mal nisso e se sente bem conseguindo ajudá-los. "Conheço eles desde que não tinha nada", recordou.

O jogador do PSG acha esquisito as críticas que sofre por isso e lembrou: "Eu acho engraçado porque a galera fala muito: 'pô, se eu ficar rico, vou ajudar minha família, meus amigos', ou 'ajude o próximo', aquela fala que a galera gosta, mas dificilmente vê alguém fazendo. E quando a pessoa faz, é criticada, ou os amigos são criticados. Eu não entendo. Quando vejo alguém que está alcançando um sucesso muito grande e leva as pessoas que estão desde o começo com ele, acho do c...".

Ele e os "parças" se conhecem desde criança, e diz que eles também são criticados por aceitarem sua ajuda. "Fica chato, desmerece o que eles fazem. Parece que eles não são capazes de fazer o que pode, com o que estão ganhando dinheiro. Mas, ao mesmo tempo, fico muito feliz em ajudar, direta ou indiretamente, meus amigos", cravou.

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A vida de Neymar

Na entrevista, Neymar relembrou sua vida em Santos, cidade do litoral paulista: "Eu não tinha praticamente nada, morava na casa dos meus avós, em um quartinho pequeno com a minha mãe, minha irmã e meu pai. Graças a Deus eu nunca passei fome, mas óbvio que faltava aquele a mais, aquela bolacha recheada, aquele brinquedinho a mais que quando você ia no mercado com seus pais e pedia, mas não podia, porque o dinheiro não dava".

"Não tinha noção do que faltava em casa, meus pais se viravam. Meu pai vendia cachorro-quente, ia para a feira trocar peças antigas para tentar o dinheiro do mês", prosseguiu ele. E comemorou o fato de poder ajudar quem quer: "Depois que tudo que aconteceu, fui para o outro lado extremo e onde pude realizar praticamente todos os meus sonhos, o sonho da minha família, dos meus amigos, cuidar das pessoas que me ajudaram a chegar até aqui. Porque não cheguei sozinho".



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