Publicado em 23/02/2021 às 10:58:08,
atualizado em 23/02/2021 às 11:16:01
O cantor Belo desabou a chorar em uma entrevista concedida ao jornalista Leo Dias e publicada nesta terça-feira (23) no portal Metrópoles. O pagodeiro foi preso no último dia 17 de fevereiro em decorrência da investigação de um show feito no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. "Tô sem dormir até agora. Não quero reviver isso. De verdade. Pra mim é um pesadelo, cara. Eu tava vivendo uma coisa que eu não conseguia acordar. E não sabia porque estava ali, o que aconteceu", lamentou ele.
Belo estava dando uma entrevista para o programa de Rodrigo Faro em Angra dos Reis, quando teve a surpresa. "No meio da entrevista, estava tomando um copo d'água, chegaram os policiais e: 'vocês tem que me acompanhar'. Prisão sobre o quê? Que show? Nesse momento, o que eu fiz? Falei: 'Como assim? O que está acontecendo?'. E naquele momento ali, pra mim...", recordou ele, dando uma longa pausa.
"Minha vida, passou um filme na minha cabeça, me senti muito envergonhado. A família do Rodrigo [Faro], minha esposa... Fiquei constrangido porque não sei o que eu estava fazendo, o que eu fiz. Porque eu fui cantar em algum lugar. Foi horrível. Passou um filme na minha cabeça de outros tempos, outras histórias", prosseguiu ele, embargando a voz ao lembrar dos detalhes.
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Depois, Belo diz que começou a querer entender a prisão. Sobre a suposta invasão ao prédio, afirmou não ter conhecimento de que ele era público. "Tenho um escritório que cuida do meu departamento jurídico. Muitas vezes nem sei onde vou me apresentar. Quando tem uma divulgação maior... O escritório faz toda a logística pra eu realizar o show. Minha atividade é a música. Tem o vendedor, o cara que fecha o show. O meu é entrar no palco e cantar. E esse show não foi diferente de nenhum outro. A van para na porta da minha casa, eu entro, chego no local do show, desço... Meu trabalho é só cantar."
Belo afirmou precisar continuar fazendo shows. "Não quero fazer show em uma comunidade, eu quero fazer em todas. Saí de uma comunidade de São Paulo. Meu pai era pedreiro, minha era costureira. A única coisa que eu quero fazer é cantar. Eu vivo disso, é a minha vida", bradou ele.
Sobre a aglomeração causada, ponderou: "Difícil entender isso, porque quando você fecha um contrato, você tem um protocolo que tem que seguir. E isso é uma coisa que a gente... Eu não tenho controle sobre isso. Quando a gente vai fazer shows, a gente tenta seguir os protocolos. E quando você chega, dá uma olhada no local, está sempre cheio. É difícil saber o que é aglomerar".
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