Publicado em 28/09/2022 às 05:34:00,
atualizado em 28/09/2022 às 09:09:21
O diretor Rodrigo Carelli até prometeu antes da estreia de A Fazenda 14 que as brigas não seriam cortadas no PlayPlus. Há duas semanas no ar, no entanto, não é isso que vem acontecendo. Pior: quando a conversa fica boa, o sinal é logo cortado para uma imagem aleatória, como uma parte externa da sede.
Parece reclamação repetida e datada. E realmente até é. Mas é uma prova de que por mais que os assinantes se revoltem, o Reclame Aqui esteja lotado de relatos idênticos, o Grupo Record não se esforça em entregar um produto à altura daquele que hoje é o grande-chefe de sua rede aberta.
Apesar disso, houve melhora (apenas!) na ampliação dos sinais. Agora são nove que o consumidor consegue escolher, embora não tenha nomeação dos cômodos, algo tão simples de se fazer e o PlayPlus encontra dificuldades. É o mínimo para se situar e deixar tudo às claras ao assinante. Escolher o sinal é atirar no escuro e ver onde dá.
Quem prefere acompanhar pelo sinal principal (como a maioria), corre o risco de ficar a ver navios caso a conversa fique interessante. Ou a briga comece a ganhar contornos mais sérios, como alguns exemplos abaixo:
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A prática é diária. Contínua. E muito longe do pontual. A Fazenda tem 13 anos de existência e evoluiu muito pouco comparado ao Big Brother, por exemplo, grande referência do gênero. Não há desculpas para oferecer tão pouco, ou sequer o mínimo.
Desembolsar R$ 15,90 mensais (ou R$ 47,70, no caso dos três meses do reality) e não conseguir a explosão de uma briga, uma conversa comprometedora ou mesmo algo relacionado ao que vai ao ar no domingo no Hora do Faro, é um desrespeito ao assinante.
A navegação, contudo, é verdade, melhorou em 2022. Ficou mais intuitivo tanto na TV como na internet, mas o PlayPlus tem melhoras a ser feita, e todas essas elencadas são verdadeiramente simples de serem feitas.
Entra ano e sai ano, o som também não melhora. Ora, abafado. Ora, quase inaudível. Ora, também desaparece. Se mesmo depois de 13 temporadas inteiras esse tipo de erro persiste, é pra se jogar a toalha.
Jogar a toalha, aliás, é o que o consumidor vai acabar fazendo em dado momento, tamanhos erros repetidos e que não são solucionados. Não há explicações.
Thiago Forato é jornalista, assina a coluna Enfoque NT desde 2011, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Forato também é autor do blog https://parlandodepalmeiras.com.br. Converse com ele pelo e-mail thiagoforato@natelinha.com.br ou no Twitter, @tforatto
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